O Porto de Porto Alegre já está inserido no programa Porto Sem Papel (PSP) da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP). A implantação dos serviços do Portal de Informações Portuárias foi acompanhada, nesta quarta-feira (28), pelo coordenador-geral de Integração de Sistemas de Informações da SEP, José Roberto Bastos Fernandes e pelo titular da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), Pedro Obelar. 
 
O programa passou a ser obrigatório em todos os portos do Brasil com o objetivo de otimizar o trabalho burocrático e integrar os terminais e órgãos que atuam nas operações portuárias, como Anvisa, Receita Federal e outros. O Porto sem Papel tem como um dos objetivos modernizar e otimizar a estadia das embarcações nos portos do país por meio de um único portal de informações. Além disso, ele tem uma questão sustentável e ambiental importante, que é a redução expressiva do uso de documentos impressos nas operações, disse.
 
Bastos explicou que os terminais portuários precisam dispor de ferramentas que agilizem o seu funcionamento de forma a aumentar a excelência nas operações. Disse ainda que ficou satisfeito com o trabalho desenvolvido no Porto de Porto Alegre. Ficou claro que, após o treinamento, a equipe se dedicou ao projeto e conseguiu compreender a proposta de modernização que o projeto apresenta.

O navio que atracou na manhã de terça-feira (27), no Cais Navegantes, na Capital gaúcha já está com todos os dados e registros disponíveis no sistema. Isso é muito positivo e demonstra o interesse da administração e dos servidores na qualificação dos índices de atuação do Porto, avaliou.

O Porto Sem Papel faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e é considerado pela SEP como a janela única portuária brasileira. A implantação deve ocorrer até o final do primeiro semestre de 2013, envolvendo a participação das autoridades portuárias dos 34 portos públicos do Brasil. O treinamento realizado em outubro, no Porto de Porto Alegre, foi direcionado para a Marinha do Brasil, Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).

Texto e Foto: Cristiane Franco
Edição: Redação Secom