Projetos da Votorantim Celulose estão garantidos no Estado
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![A governadora Yeda Crusius em audiência com o diretor-presidente da Votorantim Celulose e Papel (VCP), José Luciano Penido.](/upload/recortes/201706/23014554_263831_GD.jpg)
O presidente da Votorantim Celulose e Papel (VCP), José Luciano Penido, fez um balanço, nesta segunda-feira (1º), à governadora Yeda Crusius dos resultados alcançados pelo grupo em cinco anos de investimentos no Estado. Penido garantiu ainda que estão mantidos todos os compromissos previstos no Rio Grande do Sul, apesar da reorganização de prazos em razão da falta de liquidez projetada por conta da crise financeira internacional.
Em cinco anos de atuação, a base florestal contempla 60 mil hectares plantados com eucalipto e outros de 70 mil hectares destinados a reservas, preservação permanente, corredores ecológicos e áreas de interesse ambiental, o que significa R$ 610 milhões injetados na economia local. Segundo o presidente da VCP, esse investimento representará, a partir de 2011, quando a madeira começar a ser colhida (a produção estimada é de 3,5 milhões de metros cúbicos), um aumento no PIB do Estado de R$ 140 milhões por ano.
Em razão da retração do mercado internacional, Penido informou que as mudanças no projeto gaúcho restringem-se à revisão nos prazos e que está assegurada pela empresa a compra de toda a matéria-prima já viabilizada. Devido às questões de menor demanda internacional por celulose nos próximos anos, a VCP reduzirá os investimentos em 2009 na região Sul, mas isso, de maneira alguma, representa a interrupção do projeto, assegurou.
A VCP atua em 27 municípios da Metade Sul (sobretudo em Rio Grande, Pelotas, Capão do Leão, Cerrito, Pedro Osório, Herval, Arroio Grande, Jaguarão, Pedras Altas, Candiota, Pinheiro Machado, Piratini, Bagé e Aceguá), contribuindo para reverter o baixo crescimento econômico da região.
Penido destacou ainda que os investimentos na criação do parque florestal gaúcho, que de forma planejada e ambientalmente saudável toma de sete a nove anos (dos quais cinco já estão cumpridos), ficarão entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão. A fase industrial do projeto, para transformação da madeira em celulose, deve absorver outros R$ 3,8 bilhões. Prevista para 2011, a construção da indústria no Estado foi reprogramada para entre 2012 e 2013.
A indústria de celulose é de capital intensivo, talvez a que mais demande recursos e, por isso, em momentos de dificuldades com a liquidez internacional, é necessário mais prudência na administração da empresa, informou. Isso, porém, nada muda o compromisso da VCP com o povo e com a terra do Rio Grande do Sul, concluiu.