Rapidez no auxílio de acidentes faz parte do trabalho do GPMA no litoral
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O auxílio às operações de fiscalização, resgate e salvamento fazem parte da rotina de trabalho do Grupamento de Polícia Militar Aéreo da Brigada Militar (GPMA). Operando em todo o Litoral Norte do Estado, a base da equipe fica localizada no aeroclube Albatroz, em Osório. Duas aeronaves, Ximango e Bonanza, e dois helicópteros fornecem apoio aos demais órgãos de segurança, em uma ação integrada. Elas operam garantindo suporte aéreo para o Batalhão de Polícia Ambiental, no caso da Mata Atlântica, e da pesca predatória. Nesse esforço integrado, as polícias rodoviárias auxiliam na fiscalização, prevenção e remoção em caso de acidentes graves, verificando também o fluxo de veículos.
Na Operação Golfinho o GPMA dá suporte aos salva-vidas. Várias instituições do Estado e dos municípios têm recebido o suporte aéreo nas suas diversas atividades policiais. Temos mais de 10 mil horas de vôo sem qualquer tipo de acidente, observa o major Alberto Diniz, responsável pelo GPMA no Litoral Norte. O contato feito via rádio com os demais órgãos de segurança durante as patrulhas aéreas possibilitou o atendimento de 130 ocorrências no litoral.
Nas estradas foram realizadas 11 remoções envolvendo pessoas gravemente feridas que foram levadas por helicóptero até o Hospital de Pronto Socorro (HPS), em Porto Alegre. No mar, o GPMA já realizou 8 salvamentos com a cesta de resgate. Entramos em ação quando o salvamento em questão ultrapassa a capacidade do salva-vidas, explica Diniz. A vantagem de se realizar o resgate via aéreo é o tempo. Uma pessoa em estado grave pode ser removida para o HPS por uma aeronave em até 25 minutos. Com uma viatura rodoviária isto leve cerca de duas horas, compara o capitão Santa Rosa, piloto do GPMA.
O GPMA foi fundado em 1923 e conta com uma escola de formação para pilotos no aeroporto internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. Somente oficiais da BM podem fazer o curso que tem, em média, duração de quatro anos.