Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Reposição de insumos no combate ao coronavírus chega a presídios

Publicação:

Esterilização casas prisionais 1
Produtos endereçados aos presos passam por limpeza e esterilização antes do ingresso em casas prisionais - Foto: Divulgação

Começaram a chegar às unidades prisionais de todo o Estado os novos lotes de insumos para higienização e proteção do efetivo penitenciário de serviço durante o período da pandemia de Covid-19.

Ainda sábado (28/3), foram realizadas diversas entregas de materiais, como galões de álcool, álcool gel, luvas, máscaras e termômetros. Todas as delegacias regionais foram abastecidas, em um trabalho de reposição iniciado pela Divisão de Segurança e Escolta (DSE) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) na quinta-feira (26/3).

Esse material também está servindo para a esterilização de sacolas que entram nos presídios endereçadas aos presos. Antes do ingresso, todos os itens são retirados e passam por uma limpeza com álcool. Usando luvas, os agentes impedem que qualquer mercadoria contaminada possa ingressar nas dependências das casas prisionais.

A partir desta semana, em uma parceria com a Defensoria Pública, a Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen) e a Susepe darão início à chamada “Operação caça-vírus”. Serão cinco patrulhas volantes, compostas por motorista e dois servidores, que visitarão todos os presídios do Estado, em roteiros divididos por regiões, com um itinerário que irá focar, principalmente, casas com maior número de servidores e presos.

Reposição 1
Trabalho de reposição é feito pela Divisão de Segurança e Escolta (DSE) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) - Foto: Divulgação

O secretário da Seapen, Cesar Faccioli, explica que esse patrulhamento tem a finalidade de orientação, na prática, da parte da triagem, tanto de servidores como de presos. "E também de conscientização e orientação das rotinas, esclarecendo dúvidas”, acrescenta. A ação será feito dentro de rigorosos limites de segurança também junto aos presos. “Nesse caso, a equipe entraria nas celas e passaria diretamente a orientação de como proceder para não disseminar o vírus no interior da cadeia entre os presos”, acrescenta o superintendente da Susepe, Cesar da Veiga.

Depois, os integrantes da equipe farão uma desinfecção, em uma das celas, e em uma parte da área administrativa, demonstrando, na prática, o que precisa ser feito para esterilizar o ambiente. A Defensoria Pública fornecerá os veículos, os motoristas e o combustível, enquanto a Susepe entrará com os servidores e os insumos. Essa mesma equipe, na medida do possível, também estará munida de materiais sobressalentes, para eventuais faltas de kits em unidades prisionais visitadas, embora essa não seja sua principal finalidade.

Texto: Antônio Bavaresco/Asscom Seapen
Edição: Secom

Portal do Estado do Rio Grande do Sul