Rigotto recebe projeto de Plataforma Logística Multimodal
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O governador Germano Rigotto recebeu, nesta terça-feira (21), no Palácio Piratini, da empresa espanhola Advanced Logistics Group (ALG) o projeto referente à implantação de uma Plataforma Logística Multimodal no Rio Grande do Sul. Segundo estudo feito pela empresa ALG, que foi contratada pelo governo espanhol para fazer levantamento de viabilidade de instalação de plataforma logística no Estado, o local mais indicado para a instalação da planta é a cidade de Canoas - mais precisamente na confluência da BR 386 com o rio do Sinos. Serão investidos na primeira fase R$ 170 milhões na urbanização e na construção da plataforma, em uma área de aproximadamente 100 hectares. Os recursos virão do setor privado, com apoio do setor público. Serão gerados, inicialmente, 3.600 empregos diretos. A Plataforma Multimodal está inserida no Plano Estratégico dos Transportes (PET), da Secretaria dos Transportes. Trata-se de um local para acolher empreendimentos de infra-estrutura aos transportes, centros de consolidação e distribuição de mercadorias, terminais alfandegados, terminais multimodais e outras instalações utilizadas nas atividades de movimentação, armazenagem e transporte de produtos. Uma pesquisa realizada pela ALG, juntamente com a Secretaria dos Transportes e o Sindicato das Empresas de Transportes de Carga no Estado do Rio Grande do Sul, durante oito meses, indicou que o RS tem condições de receber até três plataformas logísticas. Esta será a primeira plataforma multimodal existente no país. Rigotto entende que uma plataforma logística é um equipamento muito importante para impulsionar o desenvolvimento do Estado. Com o projeto agora concluído, já existem investidores interessados em vir para o Estado. É muito significativo ter na Região Metropolitana um local que facilita toda a logística de quem quiser exportar e dar um acabamento melhor em suas mercadorias, disse. Germano Rigotto acredita que no máximo em três anos o RS pode ter a plataforma funcionando. O secretário dos Transportes, Alexandre Postal, destacou que com o investimento é um grande passo que o Rio Grande do Sul dá avançando na questão da logística. Estamos muito entusiasmados, pois vamos atender a apelo dos empresários que trabalham na área de logística para que contem com esta que será a primeira plataforma logística no Brasil. Segundo Postal, a planta pode crescer e futuramente até atingir uma área 350 hectares, formando um centro de distribuição e de preparação de produtos e mercadorias. Participaram o secretário de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, o deputado estadual Giovani Cherini, o diretor internacional da ALG, José Enrique Perez, o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), Sérgio Gonçalves Neto, e o secretário de Desenvolvimento de Canoas, Ernani Daniel. Nesta quarta-feira (22), a direção do grupo espanhol Abertis reúne-se com representantes das secretarias de Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, dos Transportes, da Coordenação e Planejamento, e do Setcergs e os diretores da ALG para discutir possível investimento na planta da plataforma no RS. Missão gaúcha na Espanha Em janeiro passado, uma comitiva liderada pelo secretário substituto dos Transportes, Haroldo Mata, e pelo diretor de Planejamento da Secretaria, Alberto Bassani, esteve na Espanha para conhecer as três plataformas logísticas implantadas em Barcelona e Zaragoza. Também fizeram parte do grupo o deputado estadual Giovani Cherini, o prefeito de Canoas, Marcos Ronchetti, e empresários ligados ao setor de transportes. A missão foi recebida pelo secretário de Mobilidades da Catalunha, Manel Nadal, e por investidores espanhóis, que demonstraram interesse em firmar parceria com o governo gaúcho para a instalação da primeira Plataforma Multimodal no Rio Grande do Sul. Conforme Bassani, o sucesso do complexo logístico multimodal espanhol, responsável pelo alto grau de desenvolvimento da região da Catalunha, avaliza a importância da plataforma para o Rio Grande do Sul, pela possibilidade que o empreendimento traz de geração de mais empregos, renda e de um significativo aumento na arrecadação no Estado.