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Rio Grande do Sul cria mais de 74 mil novas vagas com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2025

Estado supera desempenho em relação ao mesmo período do último ano e se destaca como o sétimo no país com maior saldo positivo

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Trabalho Desenvolvimento Profissional ao centro, logo abaixo de um ícone que representa um crachá dentro do qual há a imagem de uma pessoa ao lado de uma lista de requisitos sendo checados com sinal de visto. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O Rio Grande do Sul registrou 74.554 novas vagas com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2025, resultado de 1.148.929 contratações e 1.074.375 desligamentos entre janeiro e agosto. Os números indicam um crescimento de aproximadamente 33% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 56.184. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta segunda-feira (29/9).  

O Estado foi o sétimo no país com maior saldo positivo no ano, atrás apenas de São Paulo (436,7 mil), Minas Gerais (153 mil), Paraná (108,8 mil), Bahia (88,7 mil), Santa Catarina (83,8 mil) e Rio de Janeiro (81,5 mil). A região Sul, por sua vez, ocupou o segundo lugar na geração de empregos no país, com 267.149 novos postos, em um ranking liderado pela Região Sudeste, com 690.306 vagas formais. 

“O Rio Grande do Sul permanece em crescimento na geração de empregos formais. No acumulado de 2025, já criamos 18.370 postos de trabalho a mais do que no mesmo período de 2024. Em comparação aos oito primeiros meses de 2023, registramos 21.109 empregos a mais, o que representa um aumento de 39,49%. Esse resultado é fruto das políticas de qualificação profissional, que fortalecem a empregabilidade, e também do apoio aos microempreendedores, que têm papel fundamental na movimentação da nossa economia”, ressalta o titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), Gilmar Sossella. 

Desde 2023, a partir da criação da STDP no governo Eduardo Leite, o Estado já disponibilizou cerca de R$ 237 milhões para políticas públicas de qualificação profissional, de fomento ao empreendedorismo e de apoio ao trabalhador. Até então, não havia um investimento estadual tão abrangente como esse, capaz de contemplar a maior parte dos municípios e gerar impactos significativos na empregabilidade.

Números de agosto 

Em agosto, o Rio Grande do Sul apresentou saldo negativo de 1.648 vagas formais, a partir de 126.175 contratações e 127.823 desligamentos no mês. Os cinco municípios com maior número de vagas formais criadas no mês foram: 

  • Porto Alegre (710)
  • Passo Fundo (286)
  • Erechim (274)
  • Cachoeirinha (268)
  • Viamão (241) 

Reflexos nos diferentes setores 

Os serviços lideraram o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades no mês, com 3.507 novos postos de trabalho. A agropecuária ocupou a segunda posição, com a geração de 125 vagas. Já os setores da construção, do comércio e da indústria ficaram com saldo negativo no mês, com menos 529, 665 e 4.086 vagas com carteira assinada, respectivamente.  

O secretário Sossella explica que os resultados negativos da indústria já eram esperados. “Os números refletem uma oscilação de setores como a indústria do fumo, principalmente na região do Vale do Rio Pardo, e do agronegócio. Por possuírem uma forte sazonalidade, impactam diretamente nos números do Estado. O governo seguirá investindo em políticas de qualificação profissional e de apoio às empresas para ampliar ainda mais as oportunidades aos trabalhadores”, reforça. 

Texto: Ascom STDP
Edição: Secom

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