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RS está preparado para enfrentar o PCC

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A polícia gaúcha está tecnicamente preparada para enfrentar o PCC. A garantia é do secretário da Justiça e da Segurança, José Paulo Bisol, sobre um suposto ataque do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa de São Paulo que comanda rebeliões em presídios e fora deles. Na entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (12) no gabinete da SJS, Bisol disse também que uma força tarefa está reforçando a segurança nos presídios gaúchos - principalmente na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) - e que os policiais estão realizando treinamento preventivo para o caso de uma possível ação do crime organizado no Estado. Ele lembrou que o Rio Grande do Sul está livre deste clima de rebeliões e motins que assolam as cadeias brasileiras. O secretário da Segurança confirmou que foi avisado pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal de que haveria um planejamento de seqüestro aqui no sul no ano passado (2001) e que uma das vítimas seria o próprio secretário da Justiça e da Segurança do Rio Grande do Sul. Indagado sobre a sua segurança pessoal, o secretário respondeu que algumas providências foram tomadas na ocasião. A minha segurança em alguns dias foi aumentada e depois voltou ao normal, completou. Sobre o fato de o PCC ter ameaçado matar 100 policiais em todo o país, Bisol disse que nenhum estado está livre de uma investida como esta porque, segundo ele, hoje em dia o crime está globalizado. Questionado se a polícia gaúcha agiria como fez a Polícia Militar de São Paulo, na semana passada, no incidente em Sorocaba, em que 12 supostos integrantes do PCC foram mortos, Bisol disse que esta estratégia seria usada em último caso. Nós temos condições técnicas e recursos humanos suficientes para implementar estas ações, argumentou o secretário. Bisol revelou ainda que o PCC estaria formulando uma vingança ao que aconteceu em São Paulo e que seriam grandes as possibilidades de esta reação ocorrer em outros estados, como o RS. Mas ponderou, no entanto, que esta hipótese não tem nenhuma relação com a vinda, ao Estado, do integrante do PCC, Marcos William Camacho. Ele ficará na Pasc por 30 ou 40 dias, enquanto aguarda o término das obras de um presídio no Paraná, data marcada para sua saída, finalizou.
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