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Saúde orienta profissionais sobre pneumonia asiática

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Técnicos da Secretaria da Saúde do Estado reuniram-se hoje (15) com profissionais da saúde de Novo Hamburgo para orientá-los sobre a Síndrome Respiratória Aguda, também conhecida como pneumonia asiática, em função da Feira Internacional de Calçados (Fimec), que ocorrerá entre 24 e 29 de abril naquele município. A preocupação é com o fato de que o setor apresenta um fluxo sistemático entre o Rio Grande do Sul e regiões afetadas, especialmente da Ásia. As ações propostas foram projetadas pela Secretaria em conjunto com as secretarias municipais de saúde da região calçadista, direção da Feira, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e rede hoteleira. O médico Cesar Espina, do Setor de Pneumologia da SES, disse ser preciso orientar profissionais que estarão em contato com os visitantes, especialmente das áreas contagiadas - Canadá, China, Cingapura e Vietnam - para que estejam atentos e possam atuar com tranqüilidade. Esta doença é alvo de preocupação mundial, pois trata-se de uma doença nova, que é transmissível, observou. Ele acrescentou que o objetivo do trabalho da Secretaria é o mesmo de órgãos nacionais e internacionais: conter e controlar o surto, determinar esquemas terapêuticos efetivos, apoiar os serviços de saúde dos países, bem como prover informações aos profissionais de saúde e ao público em geral. A pneumonia asiática é uma doença respiratória causada por um vírus recentemente detectado e encontrado em países da Ásia, América e Europa. É transmitida de pessoa para pessoa, sendo necessário um contato próximo com indivíduos infectados. Não está descartada a transmissão por objetos contaminados. Para que seja evitada a transmissão, o paciente deve ser isolado em hospital até que se ateste o diagnóstico ou quando não houver mais risco de contaminação. Até o momento, os casos têm ocorrido entre profissionais de saúde e familiares próximos. Sintomas - O paciente infectado geralmente apresenta febre alta, seguida de calafrios, mal-estar, cefaléia e dor muscular. Após três ou quatro dias pode ocorrer tosse seca e dificuldade respiratória. Para não alarmar profissionais e população, é preciso se ater a esses sintomas, descartando a possibilidade na ausência de algum deles, disse Espina. Alethea Sperb, da Vigilância em Saúde da SES/RS, informou que, a partir da Páscoa, folhetos explicativos estarão à disposição de estrangeiros na rede hoteleira gaúcha.
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