A Emater/RS-Ascar na Região de Pelotas realizou, nesta quarta a quinta-feira (7 e 8/11), no Centro de Treinamento de Agricultores de Canguçu, uma capacitação para extensionistas rurais envolvidos nas ações de piscicultura. A situação atual, programas e perspectivas foram temas abordados por técnicos da instituição e parceiros, como a Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Consórcio Público Extremo, Fundação Estadual de Proteção Ambiental-RS (Fepam), Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

O diretor do Departamento de Pesca e Aquicultura da SDR, Ederson Silva, participou da atividade e afirmou que trata-se do começo do processo que vai permitir que os agricultores regularizem sua situação ambiental. Além disso, as ações que foram planejadas e estão sendo executadas pela Emater apontam para a consolidação de uma cadeia produtiva do RS. Ele lembra que o Rio Grande do Sul é o maior produtor de pescado cultivado em água doce do Brasil e, por isso, é importante que a cadeia esteja estruturada. Segundo dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, o Estado produziu, em 2010, 55 mil toneladas de pescado em água doce.

O gerente regional da Emater/RS-Ascar, César Demenech, promoveu a abertura da capacitação e disse que o objetivo é uma construção conjunta de uma política regional para a pesca, com o propósito de capacitar os extensionistas para uma atuação consistente nos programas e projetos. O assistente técnico estadual da Emater/RS-Ascar, Henrique Bartels, lembrou que o Programa RS Pesca e Aquicultura, criado em 2011, pela SDR, teve origem no acúmulo de demandas dos movimentos sociais ligados à atividade da pesca artesanal e da aquicultura familiar.

Os extensionistas rurais participantes do evento receberam informações e conteúdos sobre questões sócioambientais, leitura e interpretação coletiva, mercados e oportunidades e promoveram trocas de experiências sobre ações e projetos da região. A Emater/RS-Ascar é a instituição responsável pela execução dessa política junto ao público assistido. A capacitação que envolve os técnicos, neste momento, vai proporcionar também aos piscicultores formação em licenciamentos, beneficiamento de pescado e boas práticas em serviços de alimentação.

Texto: Marco Medronha e Roger da Rosa 
Foto: Marco Medronha
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