O secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado, Quintiliano Vieira, demonstrou, nesta quinta-feira (5), na Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a primeira emissão eletrônica de Guia de Trânsito Animal (GTA). Na solenidade, ocorrida durante almoço, também houve o lançamento do livro Sanidade Animal, manual elaborado por especialistas do Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA). “Nós temos projetos em andamento na Secretaria da Agricultura e vamos concretizá-los até o final deste governo; o governador Germano Rigotto sempre considerou como prioritária a informatização da área sanitária animal e decidimos por assegurá-la, tendo sido o projeto da GTA eletrônica concebido nesta casa, na Farsul”, afirmou Quintiliano. O documento é indispensável para transporte de animais, pois informa origem, idade, quantidade, vacinação e exames do rebanho em movimentação. Em relação à obra técnica, o secretário da Agricultura considerou que o livro é uma ferramenta de normas e padrões técnicos que estará disponível em todas as nossas 250 inspetorias veterinárias, além de instituições ligadas ao setor primário. Quintiliano ressalvou que a excelência da pecuária bovina e ovina, da suinocultura e da avicultura tem garantido ao Rio Grande do Sul condições favoráveis à abertura de novos frigoríficos e de incremento das exportações, a despeito de dificuldades, já superadas, como a ocorrência de foco da Doença de Newcastle em aviário não-comercial em Vale Real, na metade do ano. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, agradeceu a Quintiliano pelo apoio que o atual Governo do Estado presta ao agronegócio gaúcho. O dirigente elogiou o empenho da administração estadual em implantar a informatização do controle de trânsito de animais e manter o status sanitário dos rebanhos e plantéis no Rio Grande do Sul. Investimento Desde 2005, a secretaria investe R$ 2,53 milhões para aquisição de equipamentos de informática e R$ 1,16 milhão para desenvolvimento do sistema. O programa de informatização visa a tornar mais ágeis atividades de defesa agropecuária. O sistema adota também banco de dados, que coleta, transforma, analisa e distribui informações. O projeto conta ainda com geo-referenciamento, utilizado, por exemplo, em rastreabilidade animal e mapeamento de propriedades rurais.