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Secretaria da Cultura apoia a 8ª edição da Bienal do Mercosul

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A 8ª edição da Bienal do Mercosul - Ensaios de Geopoética, que contará com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura, apresentará, a partir do mês de setembro, sete mostras e eventos que serão realizados em Porto Alegre e em diversas cidades do Rio Grande do Sul. O evento terá como tema o território e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística.

Ao todo, estarão presentes cerca de 100 artistas de diversos países que tratam de tópicos relevantes para essa discussão: mapeamento, colonização, fronteira, aduana, alianças transnacionais, construções geopolíticas, localidade, viajantes científicos, nação e política. De acordo com o curador-geral da exposição, José Roca, a 8ª Bienal quer mostrar alternativas à noção convencional de nação, além de discutir novas cartografias, as relações entre as condições políticas e geográficas, o posicionamento entre o regional e o global, as rotas de circulação e o intercâmbio de capital simbólico, a cidadania em territórios não-urbanos, o status político de nações fictícias e a relação entre ciência, viagem e colonização.

O projeto curatorial desenvolve sete grandes ações, abordadas por meio de duas estratégias - expositivas e ativadoras. Dessa forma, a cidade de Porto Alegre e o território do Rio Grande do Sul são vistos como lugares a descobrir e a ativar por meio da arte. A atuação dos artistas neste território pressupõe a participação da comunidade e a colaboração com centros culturais - institucionalizados ou independentes - e artistas locais, como é o caso dos projetos Continentes e Cadernos de Viagem, e da exposição Além Fronteiras, em que artistas irão desenvolver trabalhos a partir da paisagem do RS.

Além dessas ações, a exposição do artista homenageado, o chileno Eugenio Dittborn, que estará em cartaz em Porto Alegre no Santander Cultural, terá desdobramentos outros municípios do Estado. Ao todo, mais de dez cidades do Rio Grande do Sul receberão artistas, obras, exposições e atividades pedagógicas, entre elas Bagé, Caxias do Sul, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Santa Maria, Santana do Livramento, São Miguel das Missões e Teutônia.

Em Porto Alegre, serão realizadas as exposições Geopoéticas e Cadernos de Viagem, no Cais do Porto, Além Fronteiras, no MARGS - Museu de Arte do Rio Grande do Sul e a exposição do artista homenageado no Santander Cultural. Além disso, nove locais do Centro da Capital abrigarão a exposição Cidade Não Vista, que vai chamar a atenção para lugares que habitualmente não são percebidos pela população.

Como diferencial da exposição em relação a outras bienais no mundo, o Projeto Pedagógico está presente em toda a estrutura conceitual. As diversas linhas de ação curatorial foram concebidas como ações pedagógicas. O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul contempla atividades de formação de professores, curso para formação de mediadores, oficinas, palestras, seminários, publicações destinadas a diversos públicos e, especialmente, a programação da Casa M, que consiste num espaço de encontro para a comunidade artística local, pessoas interessadas em arte e cultura, professores e estudantes de arte e áreas afins.

Texto: Adriana Martorano
Edição:Redação Palácio Piratini (3210-4305)

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