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SES e Seapen qualificam atendimento de urgência em presídios

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Arita Faccioli
Arita e Faccioli assinaram contrato de cooperação técnica para implantar teleatendimento do Samu nos presídios - Foto: Ascom SES

As secretarias da Saúde (SES) e da Administração Penitenciária (Seapen) firmaram uma cooperação técnica nesta quinta-feira (30/7) para implantar nos presídios do Estado o teleatendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os servidores técnicos da área da saúde da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) poderão realizar chamadas de vídeo aos médicos reguladores do Samu em caso de emergência médica com os presos. Conforme cada caso, os técnicos na Central Estadual de Regulação irão orientar a melhor conduta a ser feita e, se necessário, definir pelo envio da ambulância.

O processo será realizado sem o intermédio da tradicional chamada ao 192. “O atendimento por videochamada é mais direto e mais eficiente, pois o profissional de saúde enxergará exatamente o que está acontecendo com o paciente”, explicou o diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade.

Entre as vantagens desse novo método de atendimento está a qualificação do atendimento médico às pessoas privadas de liberdade, evitando deslocamentos desnecessários dos presos para fora dos presídios e economia de recursos públicos.

“Há uma enorme logística necessária para realizar os atendimentos médicos de urgência dessas pessoas. Muitos casos podem ser resolvidos apenas com orientação e capacitação dos profissionais da saúde que trabalham no sistema penitenciário”, ressaltou o titular da Seapen, Cesar Faccioli. “A resposta do Samu faz diferença entre a vida e a morte.”

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, destacou que o projeto será uma ferramenta importante no combate à Covid-19 nos presídios, mas também é muito necessário a todas as outras possíveis emergências que venham a ocorrer e persistirá depois do fim da pandemia. “Não conhecemos nenhum projeto parecido no país. Estamos sendo inovadores”, completou.

Num primeiro momento, o projeto será implementado apenas em uma instituição, a ser definida na próxima semana, mas a proposta é expandir para todos os presídios sob gestão do governo do Estado “em um curtíssimo prazo”, projetou Faccioli. A proposta também inclui uma capacitação dos servidores técnicos da área da saúde da Susepe para a utilização da nova tecnologia. “Será um divisor de águas”, garante o secretário.

Texto: Ascom SES
Edição: Secom

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