Sesampe agenda reunião da cadeia binacional do PET na Capital
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A Secretaria de Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe) promoveu nesta quarta-feira (4) uma reunião com os integrantes da Pasta. O encontro serviu para avaliar o estágio dos segmentos da cadeia solidária binacional do PET, relatar os gargalos identificados em cada um dos polos regionais e estabelecer os temas que serão debatidos nas reuniões dos dias 16 e 17, em Porto Alegre.
Na reunião, coordenada pela diretora do Departamento de Incentivo e Fomento à Economia Solidária (Difesol), Nelsa Fabian Nespolo, representantes de três centrais de catadores e gestores das cidades polos apresentaram a situação atual dos projetos em cada localidade. Integrantes da Cooperativa de Produção Têxtil (Coopertêxtil), de Patos de Minas, Minas Gerais, da Cooperativa Industrial Maragata (Coopima), da cidade de San José, Uruguai, e de cooperativas gaúchas vão participar do encontro.
Nelsa Nespolo assinalou a aceitação do projeto da Sesampe em Minas Gerais. Em Cuba, ele foi apresentado em encontro da delegação técnica empresarial do governo do Estado e autoridades daquele país, entre 11 e 15 de março. A reunião serviu para relatar a experiência gaúcha em organização de cooperativas de economia solidária. No Estado, atuam 200 cooperativas e cerca de 40 mil catadores na coleta do PET. A meta é envolver os catadores na produção do floco (parte intermediária do processo de produção da fibra).
Numa primeira etapa, a cadeia binacional terá quatro polos de beneficiamento do produto no RS. Serão implantados em Canoas, Jaguarão, Novo Hamburgo e Santa Cruz do Sul. A partir do mapeamento elaborado pelo Difesol - que visa identificar o número de pessoas que atuam em cada galpão de reciclagem - será elaborada a programação de cursos de capacitação. O objetivo geral da cadeia, desde a catação até a confecção do fio - a partir da fibra que será fornecida pela Coopima - é agregar valor ao trabalho de cada elo e fortalecer a cultura da cooperação e os empreendimentos da economia solidária.
Cadeia Binacional
A cadeia binacional do PET, irá permitir aos catadores e recicladores elevar em 50% os seus ganhos que hoje fica entre um e três salários mínimos. A iniciativa vai melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e de todos os integrantes desse segmento produtivo, além de promover o desenvolvimento regional. O arranjo produtivo deve, ainda, servir de modelo para outros setores e formar uma inédita e pioneira cadeia reunindo trabalhadores do Brasil e do Uruguai.
Texto: Assessoria de Imprensa
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