SPH comemora 200 anos da abertura dos portos com regata
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A Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado (SPH) comemora o bicentenário da carta promulgada pelo príncipe regente dom João VI, em 28 de janeiro de 1808, com uma regata no Guaíba, juntamente com a Federação de Vela do Estado do Rio Grande do Sul (Fevers). O evento faz parte das festividades dos 200 anos da abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional. A Regata SPH - 200 Anos da Abertura dos Portos, ocorre em Porto Alegre, neste domingo (9), quando são esperadas pelo menos 50 embarcações da classe Oceano. Para acompanhar a largada da regata bastará estar nas proximidades do portão central do Cais do Porto, às 14h, de onde os barcos partirão. O percurso, sinalizado por bóias, passará pelos canais do Cristal, das Pedras Brancas e do Leitão. A linha de chegada será nas proximidades do Iate Clube Guaíba, apoiador do evento junto com o Veleiros do Sul, e também conta com o apoio da Secretaria Municipal de Turismo. O primeiro barco que atingir a linha de chegada, independente da sua categoria, receberá o troféu Rotativo. Para o primeiro colocado de cada categoria será entregue um mini troféu e a todos os participantes do evento, medalhas. As categorias são definidas pelo número de tripulantes das embarcações (no mínimo, três e, no máximo, nove). A premiação será às 19h, na sede do Iate Clube Guaíba. As regras da competição seguirão as determinadas pela International Sailçing Federation (ISAF), entidade internacional de vela, e Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM). As inscrições para a regata são gratuitas e poderão ser feitas até às 12h de domingo, nas secretarias dos clubes filiados à Fevers. História Há 200 anos, o então príncipe regente português dom João VI assinou a Carta Régia, que oficialmente abria os portos brasileiros para o comércio com outros países. Na prática, pode ser considerado o início do comércio exterior em território brasileiro, então prestes a virar sede do Império Português. O decreto foi o primeiro do príncipe regente no Brasil, assinado quatro dias depois da chegada da Família Real a Salvador, na Capitania da Baía de Todos os Santos (Bahia). A medida suspendeu os séculos de monopólio comercial português, uma das bases do chamado Pacto Colonial que obrigava a que todos os produtos das colônias passassem antes pelas alfândegas em Portugal. A abertura dos portos é tida como a primeira experiência liberal do mundo após a Revolução Industrial e o primeiro passo no Brasil no processo da globalização.