A Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado (SPH) concluiu, na tarde desta terça-feira (14), a primeira parte do trabalho de retirada dos equipamentos que continham ascarel (produto tóxico, com alto potencial cancerígeno)da área do Porto da Capital. O processo de remoção dos dois transformadores e capacitores que continham cerca de mil litros do produto foi concluído no começo da tarde. A próxima etapa ocorrerá nos próximos dias, quando deve ser retirada parte do piso onde estavam armazenados os materiais. A operação, que foi acompanhada por técnicos da SPH, da Fepam e Anvisa, teve um custo de R$ 147 mil para o Estado.

Conforme o superintendente de Portos e Hidrovias, Pedro Homero Flores Obelar, este é o resultado de uma luta de pelo menos dois anos. Quando os equipamentos foram desativados, não tínhamos informações sobre os riscos que ofereciam. Assim que tomamos conhecimento, demos início ao processo de licitação para a retirada dos materiais o mais rápido possível, disse. Apesar de todo o esforço concentrado nesse trabalho, levamos ainda cerca de dois anos para conseguir dar fim a esta situação que era motivo de grande preocupação da SPH, afirmou.

A remoção do ascarel dos transformadores e a retirada dos equipamentos e tambores contendo o produto químico da área do porto foi concluída por volta das 16 horas. O material será levado até o Rio de Janeiro e, de lá, embarcado para Finlândia, para a empresa Ekoken, referência mundial no descarte de produtos perigosos.

Texto e foto: Cristiane Franco
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