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Teatro de Arena retoma Prêmio de Incentivo à Pesquisa Teatral

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O Prêmio de Incentivo à Pesquisa Teatral no Teatro de Arena volta a ser distribuído em 2010 totalizando 22 mil reais por semestre. Sua retomada foi uma vitória da categoria artística e da atual gestão da instituição e da Secretaria de Estado da Cultura.
Teatro de Arena retoma Prêmio de Incentivo à Pesquisa Teatral

O Prêmio de Incentivo à Pesquisa Teatral no Teatro de Arena volta a ser distribuído em 2010 totalizando 22 mil reais por semestre. Sua retomada foi uma vitória da categoria artística e da atual gestão da instituição e da Secretaria de Estado da Cultura. Em suas últimas edições a premiação estava desacreditada porque os profissionais contemplados recebiam o pagamento com muito atraso, ou, simplesmente não recebiam. Como o Prêmio de Incentivo às Artes Cênicas não foi solicitado na previsão orçamentária de 2006, não foi possível realizá-lo em 2007. A opção da atual administração foi buscar verba para sanar as dívidas anteriores e para o pagamento em dia da edição de 2010. Com as contas em dia, foi possível planejar o retorno do Prêmio de Incentivo às Artes Cênicas, agora com o nome de Prêmio de Incentivo à Pesquisa Teatral no Teatro de Arena.

Todos os espetáculos montados por meio desse recurso foram aclamados por seu profissionalismo de produção e qualidade artística. É uma ferramenta imprescindível para que grupos possam se dedicar à linguagem cênica de arena, comprometida ideologicamente com a produção de obras que propiciem a reflexão. Não será diferente agora. No primeiro semestre desse ano, Camilo de Lélis retorna à arena com o projeto Corpo - comida - capitalismo - ansiedade - depressão: Milkshakespeare, com o premiado texto de Júlio Zanotta. No segundo semestre de 2010, pisa no palco a Cia Teatro ao Quadrado, que desenvolverá o projeto Teatro do Absurdo 60 anos, comemorando o aniversário desse gênero que revolucionou a dramaturgia internacional.

Milkshakespeare
Camilo retoma atingindo as expectativas de todos os admiradores de sua obra que o reconhecem como um artista que busca a renovação de linguagens, a experimentação cênica de signos e estilos e a realização de obras que convidam o espectador à reflexão. A encenação de Milkshakespeare, é híbrida por nascer de um texto que joga com estilos dramatúrgicos opostos em dois atos. Na encenação, as múltiplas linguagens se entrecruzam para construir o corpo Frankenstein do espetáculo. As paredes e colunas da sala de espetáculos foram grafitadas por artistas para servirem de cenário. A montagem fica em cartaz de 11 a 25 de julho, de sextas a domingos, às 21h.

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