Técnicos liberam ingresso no Estado de suínos e aves de Santa Catarina
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O chefe da Divisão de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal (DFDSA) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), Antônio Ferreira Neto, divulgou nesta terça-feira (11) medidas em relação ao trânsito de animais, produtos e subprodutos originários de outros estados, depois de se reunir com representantes de Santa Catarina e Paraná e de instituições ligadas à cadeia produtiva de suínos, aves e bovinos. Conforme Ferreira Neto, está liberado o ingresso de suínos e de aves, dentro das condições sanitárias exigidas, de produtores ligados a indústrias integradoras, nas quais são criados e abatidos animais alternadamente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Também está acertada a entrada de carne, como matéria-prima, oriunda de frigorífico com inspeção federal e destinada a outro frigorífico ou processador, igualmente fiscalizado por técnicos da União. As ações se referem exclusivamente a Santa Catarina, mas o restante do país continua com impedimento de trânsito de animais, produtos e subprodutos animais, esclareceu. O encontro, motivado pelo foco da febre aftosa detectado em Mato Grosso do Sul, ocorreu na superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Porto Alegre. Nesta segunda-feira (10), veterinários do Mapa e da SAA decidiram erguer barreiras na divisa com Santa Catarina para impedir o ingresso de bovinos, suínos e aves, produtos e subprodutos oriundos de outros Estados. A DFDSA anunciou a instalação de postos de fiscalização na divisa com Santa Catarina em Barracão, Barra do Guarita, Iraí, Marcelino Ramos, Nonoai, Torres e Vacaria, onde continua impedida a passagem de bovinos. Na fronteira com Argentina, não há barreiras, mas postos de vigilância em Porto Mauá, Porto Xavier e Tiradentes do Sul.