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Vera Spolidoro apresenta propostas da Secom para jornais de bairro e segmentados

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A secretária de Comunicação e Inclusão Digital do Estado, Vera Spolidoro, participou, na manhã deste sábado (11), de um painel sobre a Interlocução entre jornais de bairro e segmentados e o poder público. O evento, realizado no Salão Nobre da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), encerrou as atividades da Semana Hipólito José da Costa e as comemorações do Dia da Imprensa.

Após as apresentações do presidente dos Jornais de Bairro e Segmentados de Porto Alegre, Paulo Ricardo Tomasini, do Jornal Já, Elmar Bones da Costa, do Jornalecão, Gustavo Cruz da Silveira, e do jornal Bem-Estar, Érico Vieira, que contaram a história das publicações, a titular da Secom e o coordenador de Comunicação Social da Prefeitura da capital, Flávio Dutra, falaram sobre a posição dos governos que representam acerca desse tipo de mídia local.

Dutra afirmou que a partir de uma vontade do prefeito José Fortunati é que foi retomado o relacionamento com os jornais de bairro de Porto Alegre. Estivemos muito afastados desses jornais, que eram pouco contemplados com mídias da Prefeitura.

Para o responsável pela Comunicação no governo municipal, estreitar essa relação é valorizar a participação popular, iniciada nos governos do PT por meio do Orçamento Participativo e, hoje, com o Congresso da Cidade. Os jornais de bairro falam a língua da comunidade.

A Prefeitura mantém uma coluna com notícias em mais de 20 jornais de bairro hoje. Não estamos fazendo favor algum. É claro que queremos que o jornal de bairro dê a melhor notícia, mas para isso, a Prefeitura precisa produzir as melhores notícias, brincou Dutra.

Vera Spolidoro iniciou sua explanação partindo da proposta de desenvolvimento do Governo do Estado, de investimento na cadeia produtiva local: A partir dessa política maior, se deduz a política de comunicação. Os veículos de comunicação são uma cadeia produtiva, pois ao redor desses veículos giram emprego e renda.

A jornalista lembrou que a democratização da informação é uma luta antiga e que esse é um dos papéis dos jornais de bairro. Para nós, comunicação não é só mercado, é questão de cidadania, afirmou Vera.

Segundo a secretária, o Governo do Estado está agindo na descentralização não só das informações como das verbas publicitárias, direcionando esses investimentos para as mídias sociais. Vamos investir nos jornais de bairro não porque queremos ajudá-los, mas porque os consideramos importantes na formação da cidadania, ponderou a titular da Secom.

A secretária de Comunicação e Inclusão Digital deixou a sugestão aos jornais de bairro e segmentados, organizados em Associação, de que trabalhem na formação de um cadastro, para apresentar às agências de publicidade, daquelas publicações que se propõem a receber mídias institucionais de Governo. Além disso, Vera abriu a possibilidade de impressão dos jornais de bairro e segmentados na Companhia Riograndense de Artes Gráficas (Corag) a preços mais favoráveis do que as gráficas costumam trabalhar. As máquinas e equipamentos da Corag estão disponíveis para que a gente converse e crie essa possibilidade de unir a impressão dos jornais num pacote só com um preço mais acessível.

Encerrando a manhã de debates, o presidente da ARI, Ercy Torma, falou do apoio que a entidade sempre deu aos jornais de bairro e segmentados. A própria Associação surgiu aqui, disse.

Torma propôs a criação de um núcleo na ARI, com coordenação da jornalista e professora da Famecos/PUC Beatriz Dornelles, para atendimento ao segmento, ideia aprovada pelos presentes. O núcleo vai trabalhar em apoio à Associação dos Jornais de Bairro e Segmentados de Porto Alegre, que tem agora uma sala no sétimo andar do Edifício Alberto André, sede da ARI, que fica na Avenida Borges de Medeiros, 915, nos altos do Viaduto Otávio Rocha, Centro Histórico de Porto Alegre.

Texto: Carla Kunze
Foto: Divulgação/ARI
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305

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