Yeda Crusius presta últimas homenagens a dom Aloísio Lorscheider
Publicação:

Juntamente do governador do Ceará, Cid Gomes, e do deputado federal Cyro Gomes, a governadora Yeda Crusius acompanhou, nesta quinta-feira (27), a cerimônia de despedida do cardeal gaúcho dom Aloísio Lorscheider, no município de Imigrantes, no Vale do Taquari, a 130 quilômetros de Porto Alegre. Celebrada por dom Irineu Wilges, bispo de Cachoeira do Sul, a missa de despedida de dom Aloísio, bispo emérito de Aparecida, teve diversos pronunciamentos. A luta desenvolvida em favor dos desvalidos e sua permanente dedicação por uma maior justiça social no país foram lembradas a todo o momento, assim como sua participação nos movimentos sociais, principalmente durante o período militar. Sua importância como teólogo também foi destacada por todos. A governadora Yeda Crusius, convidada a falar durante a cerimônia, lembrou que dom Aloísio plantou sementes profundas através de seu trabalho, “que suportam qualquer vento porque formam semeadas com a coragem que sempre lhe foi peculiar, prevalecendo o senso de justiça, solidariedade, paz e conciliação”. Conforme a governadora, dom Aloísio sempre deixou os gaúchos orgulhosos de seu trabalho, realizado não só no Estado, onde começou sua jornada como frei franciscano, mas também no Ceará e em Aparecida, onde deixou sua marca. “Devemos celebrar a alegria da vida e também depois da vida, pois essa é uma grande lição que dom Aloísio nos ensinou”, afirmou Yeda Crusius. Durante o sepultamento, realizado ao lado do convento franciscano da localidade de Daltro Filho, em Imigrantes, a governadora lembrou que o cardeal gaúcho estava tendo seu pedido atendido, “pois ele dizia que árvore deve ficar aonde cai”. Ceará O governador do Ceará, Cid Gomes, ressaltou, por diversas vezes, a atuação de dom Aloísio em seu estado. “Trago a homenagem do povo do Ceará, onde dom Aloísio foi arcebispo por mais de 20 anos e realizou um trabalho marcante, que mudou para sempre nosso estado, inspirando centenas de movimentos de direitos humanos e a criação de uma sociedade mais justa”, disse Cid Gomes. Ele lembrou que dom Aloísio criou a pastoral do preso e, mesmo tendo enfrentado problemas com os detentos, nunca desistiu de sua luta para tornar mais humanas as prisões, da mesma forma como realizou todo o restante do seu trabalho.