Andrade trata da segurança na Rota do Sol com Comando Rodoviário
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Para acertar o esquema de patrulhamento da Rota do Sol (RS 486) no feriado de 20 de setembro, o secretário de Infra-Estrutura e Logística, Daniel Andrade, reuniu-se, nesta terça-feira (18), com o comandante Rodoviário da Brigada Militar, coronel Pedro Luiz Lima. O tráfego no trecho onde se encontra em construção o Viaduto da Cascata tem liberação especial no próximo final de semana. O trabalho de operários na obra se mantém durante o dia (das 7h às 18h) de sexta-feira e sábado. A operação especial se inicia 18h de quarta-feira e se estende até 7h de segunda-feira. O objetivo de toda esta ação é garantir segurança ao usuário, evitar que ocorram mortes a cada aumento de fluxo entre Serra e Litoral, explica Andrade. Podem circular entre os viadutos da Reversão e da Cascata automóveis, camionetes e caminhões até quatro toneladas. Veículos acima desse peso e ônibus de linhas regulares só podem transitar no trecho depois de autorizados previamente por técnicos do Departamento Autônomo de Estrada de Rodagem (Daer). A estrada fica fechada para treminhões, bitrens, veículos com cargas perigosas e coletivos de turismo. Patrulheiros rodoviários vão orientar motoristas no local. Nos horários em que a Rota do Sol estiver bloqueada, as alternativas são as RS 020 e 484 (Serra do Umbu), via Maquiné. Embora o número de acidentes fatais em rodovias estaduais tenha diminuído, o secretário se mostrou alarmado com a estatística apresentada na reunião com o coronel Lima. Em 2005, ocorreram em 357 mortes em estradas gaúchas, contra 325 em 2006 e 220 até 31 de agosto deste ano. Na comparação entre os dois primeiros períodos, houve queda de 8,96%, enquanto em 2007 o índice caiu 32,31% na relação com o ano anterior. Em contrapartida, as ações de fiscalização do Comando Rodoviário passaram de 756,9 mil em 2005 para 821,2 mil até 31 de agosto deste ano e a projeção é de que cheguem a 1,2 milhão no final de 2007. O Rio Grande do Sul tem, por exemplo, a RS 118, quinta rodovia que mais mata no país, por isso temos de investir em melhorias estruturais para que se revertam esses índices elevados de tragédias em estradas gaúchas, ponderou o secretário.