Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Áreas de infraestrutura e econômica do governo Sartori deixam legados para a sociedade

Publicação:

ivo3segu
Sartori apresentou balanço da gestão de 2015 a 2018 com seus secretários de Estado - Foto: Luiz Chaves/Palácio Piratini

O seminário Todos Pelo Rio Grande - Trabalho, Conquistas e Legados, evento promovido pelo governo do Estado, nesta segunda-feira (3), como balanço da gestão de 2015 a 2018, teve continuação com apresentação das ações dos eixos Econômico e Infraestrutura. Os painéis, onde secretários fizeram suas ponderações sobre cada órgão e suas respectivas vinculadas, ocorreram na Casa da Música da Ospa, no Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre.

Grande promessa de governos anteriores no Rio Grande do Sul, a ERS-118 teve mais de 90 quilômetros de rodovias restauradas e duplicadas nessa gestão. A retomada das obras contou com investimentos de R$ 60 milhões somente no ano passado. Serão R$ 170 milhões até o final de 2018 para desafogar o tráfego na região, que é considerado ponto importante de ligação entre diversos municípios gaúchos.

O secretário dos Transportes, Humberto Canuso, citou ainda a reativação do Porto de Pelotas e do Terminal Santa Clara, no município de Triunfo, que são de extrema importância para o desenvolvimento do Estado. O Programa de Desenvolvimento de Aviação Regional possibilitou rotas aéreas para o interior do Rio Grande do Sul. Entre as obras executadas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), o viaduto da ERS-287, em Santa Cruz do Sul, contou com investimentos de R$ 26 milhões, o que garantiu quatro quilômetros de rodovias duplicados. Ao todo, mais de 600 quilômetros foram recuperados pela EGR e dois mil quilômetros revitalizados pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).

Agilidade nos processos

Na área de Infraestrutura, a Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável apontou a redução de 30% nas despesas do órgão, que com a integração das atividades da Fundação Zoobotânica e também a modernização do sistema para liberação de licenças ambientais obteve maior destaque na agilidade e modernização de processos. “O SOL (Sistema de Licenciamento Online) mudou a forma de relacionamento do Estado com os empreendedores gaúchos. Estamos orgulhosos, é um legado para o Rio Grande”, comemorou a secretária Ana Pellini.

Na Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação, o destaque também foi a agilidade, que foi possível pela parceria entre o órgão e universidades para obras que beneficiem a comunidade escolar. O secretário Rogério Salazar frisou o convênio firmado para o conserto da rede elétrica de diversas escolas estaduais. “Além disso, acompanhamos mais de mil obras em escolas. Obras importantes que trazem qualidade para a educação”, afirmou.

Desenvolvimento para geração de renda

A secretária do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que acumula também a titularidade da Secretaria de Minas e Energia, Susana Kakuta, resumiu os avanços nas políticas para o desenvolvimento. Foram R$ 40 milhões investidos em projetos da Sala do Investidor, sendo cerca de 300 projetos examinados, e o suporte para os 14 parques tecnológicos gaúchos e a criação de 11 novas incubadoras para a geração de renda e a fixação de talentos no estado.

“Outro grande legado é o cluster de tecnologias para saúde que hoje envolve mais de 600 pessoas, 190 empresas e 50 projetos. Nossa missão foi ajudar o RS a superar a crise gerando emprego e renda e preparar o estado em um conjunto de políticas públicas para que possa crescer”, reiterou.

Como órgão dedicado para expandir o conhecimento e exploração de recursos naturais já presentes no estado, a Secretaria de Minas e Energia compilou informações em mapas estratégicos para o desenvolvimento dessas áreas em mapas sobre a possibilidade do uso de biomassa, a volta da valorização do polo carboquímico para uso de carvão como energia renovável e o programa de investimento em PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). Além disso, atuou na preparação para a possível privatização das Companhias Estaduais de Energia Elétrica (CEEE), de Mineração (CRM) e de Gás (Sulgás).

Valorização do campo

A valorização do setor agropecuário e de agroindústrias gaúchas deu-se por investimentos das secretarias da Agricultura, Pecuária e Irrigação, e de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo. Com emendas parlamentares foi possível fazer a compra de maquinário e equipamentos para propriedades rurais. A prevenção a doenças que prejudicam a produção de gado no campo, por exemplo, teve reforço com a ampliação da vacinação contra a febre aftosa.

Os secretários Odacir Klein e Tarcísio Minetto citaram o trabalho nos programas de Conservação do Solo e da Água, Troca-Troca de Sementes, Aquisição de Alimentos e a destinação de recursos por meio da Consulta Popular em benefício das mais de 365 mil unidades produtivas de famílias de pequenos agricultores espalhadas por todo o estado. Somente pelo Desenvolvimento Rural, R$ 930 milhões entre recursos do Tesouro e do governo federal estão disponíveis para melhorias no atendimento da área.

A apresentação das áreas estratégicas para a gestão contou também com os eixos Social e Governança e Gestão, que ocorreram no início do evento.

Texto: Cassiane Osório e Letícia Bonato
Edição: Léa Aragón/Secom

Conteúdos relacionados

Portal do Estado do Rio Grande do Sul