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Bandas Comunitárias alteram a rotina de jovens gaúchos

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Desenvolver habilidades artísticas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social por meio do ensino da música e da vivência em grupo. Com este objetivo foi criado no Rio Grande do Sul um projeto inédito que visa a criação de bandas
Bandas Comunitárias alteram a rotina de jovens gaúchos

Desenvolver habilidades artísticas de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social por meio do ensino da música e da vivência em grupo. Com este objetivo foi criado no Rio Grande do Sul um projeto inédito que visa a criação de bandas marciais comunitárias em municípios com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).

As crianças da comunidade de Medianeira II, do município de Lagoa Vermelha, tiveram sua rotina alterada com o início do projeto Bandas Comunitárias. A regente da banda na cidade, Vanessa Iria Gomes, conta que o número de inscrições foi tão alto que fez com que os integrantes passassem por um processo seletivo. O interesse de toda a comunidade foi grande e nota-se nitidamente que os alunos estão mudando suas vidas. Já estão mais organizados, disciplinados e responsáveis. A regente destaca o esforço dos meninos e meninas. Alguns não tem tanta aptidão como outros, mas o esforço é grande, eles até levam os instrumentos para estudar em casa, explica.

Realizado pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social (SJDS), em parceria com a Federação dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e patrocinado pelo Banrisul, o projeto Bandas Comunitárias objetiva a inclusão social por meio da formação de dez bandas marciais em dez municípios gaúchos integrantes do Programa Emancipar - Todo Mundo é Cidadão. O Emancipar atua em 73 comunidades com baixo IDH. A finalidade é combater a pobreza sem assistencialismo, por meio de ações de capacitação profissional, combate ao analfabetismo, habitação, geração de trabalho e renda, cidadania e cultura.

O coordenador do projeto, André de Oliveira, salienta a importância da arte nas comunidades que integram a iniciativa. Nos locais com maiores dificuldades de ascensão social, a música abre espaços para crianças e jovens poderem se expressar. Ao participar de uma atividade artística, o jovem muda a visão sobre si mesmo, aumenta sua autoestima, e passa a sentir-se parte de algo.

De acordo com a coordenadora cultural do Projeto Bandas Comunitárias, Mauren de Leon, em agosto inicia a segunda etapa de viagens às cidades que integram a ação. Nas visitas conseguimos acompanhar o desenvolvimento do trabalho e conhecemos a realidade de cada comunidade o que é essencial para o desenvolvimento da ação.

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