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Banrisul esclarece questionamentos em relação à Faurgs

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O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, acompanhado(esq/dir) do presidente do Comitê Estratégico de Energia da Amcham, Luiz Schneider, do presidente da WTorre, Walter Torre e do presidente da Aracruz, Carlos Augusto Lira Aaguiar durante encontro
Fernando Lemos durante encontro Diálogo Público-Privado - Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
O presidente do Banrisul, Fernando Lemos, acompanhado dos diretores e superintendentes da instituição, concedeu entrevista coletiva, nessa quarta-feira (21), na sede do Banco, em Porto Alegre, esclarecendo sobre as questões levantadas pelo vice-governador Paulo Feijó. A reunião contou também com a participação do diretor-presidente da Faurgs, Nilton Rodrigues Paim. Lemos classificou as declarações do vice-governador como irresponsáveis. “Não se pode se utilizar de informações incompletas, subterfúgios equivocados para tentar criar fatos que não condizem com a realidade”, e salientou, “ainda mais quando se trata de uma instituição financeira que depende da confiança de seus clientes”. O presidente do Banrisul disse que os contratos com a Faurgs são legais, porque o Tribunal de Contas do Estado aprovou, nos anos anteriores, os atos da administração do Banco. Desde 2000, a empresa firmou contrato de prestação de serviços com a Faurgs para consultoria técnica, suporte técnico, pesquisa, treinamento, análise, programação e testes de software básico, produtos e aplicativos bancários. “Portanto, o novo modelo de gestão da área de tecnologia da informação do Banrisul não foi decidido por mim, mas isso não significa que ele esteja errado”, declarou, salientando que a instituição tem obtido reconhecimento e premiações nacionais e internacionais no setor tecnológico bancário. Na oportunidade, o diretor-presidente da Faurgs destacou que o Banco depositou nas contas da entidade o pagamento de todos os projetos que foram contratados junto à Faurgs. “Houve uma dúvida por parte do Ministério Público (MP), em 2006, em relação ao balanço e as receitas da fundação. Essa situação já foi esclarecida com o MP”, revelou em relação à acusação do vice-governador. Nilton Paim frisou que as contas da Faurgs, naquele ano, foram aprovadas sem ressalvas, como todas as demais desde a criação da entidade, em 1994. Fernando Lemos ressaltou, ainda, que todos os contratos do Banco estão à disposição do Tribunal de Contas e Ministério Público e na contabilidade do Banrisul. “Então, é extremamente perigoso expor uma instituição de 80 anos de tradição diante de informações inverídicas. É um desgaste gigantesco à imagem do Banco”. Ele lembrou que o Banrisul, a exemplo das demais instituições financeiras, está sujeito à fiscalização do Banco Central com auditorias periódicas e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Além disso, as contas são auditadas pelo Tribunal de Contas do Estado e o balanço financeiro é auditado por auditoria independente”. O presidente do Banrisul declarou que, no ano passado, durante a bem-sucedida oferta pública de ações, o Banco passou pela maior auditoria feita em uma instituição, por quatro escritórios de advocacia, dois brasileiros e dois norte-americanos, e duas empresas de auditoria. “O desempenho da gestão do Banrisul nos últimos cinco anos pode ser comprovado no crescimento do patrimônio líquido que era de R$ 692 milhões, em 2003, e, hoje, já alcançou quase R$ 3 bilhões”. Lemos enfatizou que a gestão do Banrisul feita pelos seus técnicos e funcionários é de extrema competência. “O sucesso de uma instituição pública como o Banrisul incomoda muita gente, mas o Banco não vai ficar parado, vai continuar avançando, vai continuar trabalhando para retribuir toda a confiança que a população gaúcha deposita no Banrisul ao longo dos seus 80 anos”.
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