Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Início do conteúdo

Brigadiano faz curso de operador de drone na Bahia

Publicação:

Brigadiano com drone 2
O currículo do curso foi elaborado com base nas doutrinas e nos conhecimentos previstos na lei - Foto: Robson Alves
O soldado Robson Alves é o primeiro servidor da Brigada Militar a fazer Curso de Operador de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS), organizado pela Polícia Militar da Bahia (PMBA), nesta semana.  O soldado Robson que atua junto à Comunicação Social da BM, concluiu a segunda etapa da qualificação em outro Estado da federação. RPAS é uma sigla em inglês que significa Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada, também conhecido como drone.
 
Considerado referência nacional na qualificação de operadores de RPAS, o curso promovido pela PMBA capacitou, de forma teórica e prática, profissionais de segurança pública da Bahia, de outros estados e das Forças Armadas. O curso, com 120 horas-aula em formato EAD semipresencial, divididas entre a fase inicial à distância e a fase presencial final, habilita legalmente os novos operadores a utilizar o aparato tecnológico nas missões que lhe forem demandadas junto às respectivas Instituições.
 
A qualificação técnica é obrigatória para operadores de aeronaves não tripuladas com peso de decolagem superior a 250 gramas e máximo de 25 quilos e que não seja utilizado além da linha visual ou acima de 400 pés (120 metros) acima do nível do solo.
 
Robson Alves, relata que durante o período em que permaneceu  na Bahia visitou a torre de controle de voos de Salvador, participou de aulas práticas sobre análise de risco operacional, captação de imagem aérea, manutenção e controle técnico de aeronave, além de um teste de prática de voo com RPAS, pré-requisito para conclusão do curso.
 
“Para se tornar um operador de drone, os militares também precisam ter um cadastro no Sistema de Aeronaves não Tripuladas (SISANT), manual de voo, avaliação de risco, certificado de avaliação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), além de um protocolo para acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro. Para os civis ainda é necessário  ter um seguro aeronáutico para prática de voos com o drone”, explicou o soldado.
 
O currículo do curso foi elaborado com base nas doutrinas e nos conhecimentos previstos na lei, regulamentos e conteúdos em vigor no Brasil, além dos oferecidos pela Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.
 
 Texto: Paola Dala Barba/ Ascom BM
Edição: Léa Aragón/ Secom
Portal do Estado do Rio Grande do Sul