Ceasa distribuiu 151 toneladas de alimentos neste ano
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O programa Prato Para Todos, coordenado pela área social da Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa), vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Sedpdr), já distribuiu 151 toneladas de alimentos em 2019.
Os hortigranjeiros são entregues semanalmente para cerca de 300 instituições assistenciais cadastradas, que retiram suas cotas no Banco de Alimentos. De janeiro a abril, foram beneficiadas cerca de 115 mil pessoas atendidas por creches, associações comunitárias e entidades sociais.
“Este trabalho social tem uma função nobre, pois evita o desperdício e ajuda as pessoas e instituições que necessitam de auxílio do Estado”, avalia o secretário Covatti Filho.
Kits com frutas, verduras e legumes também são doados três vezes por semana, no portão do complexo, para pessoas carentes inscritas no Prato Para Todos. A fila é formada por idosos, aposentados, desempregados e donas de casa que retiram os alimentos mediante apresentação da carteira do programa. O coordenador social do Prato Para Todos, Claiton Ferreira, informa que o cadastramento de novos beneficiados está suspenso temporariamente.
Os alimentos destinados ao programa são o excedente da comercialização dos produtores e atacadistas da Ceasa. De janeiro a abril, o Banco de Alimentos recebeu frutas (abacaxi, ameixa, banana, bergamota, melão, caqui, maçã, pêssego, laranja, melancia, manga e limão); verduras (agrião, alface, brócolis, cebolinha, couve verde, couve-flor, salsa, manjericão, rúcula e tempero verde); e legumes e tubérculos (batata, abóbora, aipim, berinjela, batata-doce, beterraba, moranga, chuchu, pepino, tomate, pimentão e rabanete).
Para o presidente da Ceasa, Ailton dos Santos Machado, a participação de atacadistas e produtores é fundamental para o sucesso desse programa. “Quero agradecer aos permissionários e reiterar o pedido para que continuem colaborando com esse importante projeto social”, disse.
TRÊS EIXOS
O programa social Prato Para Todos se divide em três eixos: assistência alimentar, ação educacional e reinserção social. Atende a cerca de 50 mil pessoas por mês e já capacitou mais de 8 mil pessoas em suas oficinas realizadas no ônibus-escola.
Assistência alimentar:
– Distribuição de hortigranjeiros excedentes doados por produtores e atacadistas para cerca de 300 beneficiados (creches comunitárias, instituições filantrópicas, asilos e entidades oficialmente registradas que tratem de crianças ou pessoas em vulnerabilidade social). As entidades retiram os alimentos uma vez por semana na Ceasa.

– Distribuição de alimentos no portão da Ceasa. Entrega de kits com hortifrútis para a população de baixa renda cadastrada no programa social. São beneficiadas cerca de 200 famílias. Na fila, geralmente estão idosos, donas de casa, aposentados e desempregados. A entrega dos kits é feita às quartas, quintas e sextas-feiras pela manhã.
Ação educacional:
– O eixo educacional é composto por um ônibus-escola equipado com uma cozinha industrial, com capacidade para 24 lugares, doado pela Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP). No veículo, uma equipe de nutricionistas do Serviço Social do Comércio (Sesc) oferece oficinas de combate ao desperdício e de aproveitamento de alimentos. São ensinadas receitas de aproveitamento integral dos alimentos, utilizando casca, folhas, talos e outras partes que usualmente são descartadas no lixo. O reaproveitamento representa economia de 30% a 50% no orçamento familiar. Mais de 8 mil pessoas foram capacitadas em cerca de 300 oficinas realizadas em bairros, vilas, entidades sociais, associações comunitárias e órgãos públicos.
Reinserção social:
– O eixo de reinserção social está relacionado com comunidades terapêuticas e com pessoas que já concluíram o tratamento contra drogas e alcoolismo. São voluntários que prestam serviços ao programa, como arrecadação, seleção e distribuição de alimentos às entidades. Eles são acompanhados e analisados pela equipe do programa social em conjunto com as comunidades terapêuticas e, após avaliação, têm a possibilidade de reinserção no mercado de trabalho ou encaminhamento para o primeiro emprego.
Texto: Eduardo Rodrigues / Ascom Ceasa
Edição: Secom