Cecília Meireles é destaque na Biblioteca Pública do Estado
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A Biblioteca Pública do Estado destaca no mês de novembro a obra literária da jornalista, escritora, professora e poetisa Cecília Meireles. A partir do dia 4, abre a exposição de livros e imagens Mulher ao Espelho, mostrando obras da autora em diversas edições e também em braille, além de recortes de jornais sobre a sua vida e obra que integram os arquivos da instituição. Esta pequena mostra fica localizada no hall da Biblioteca, no terceiro andar da Casa de Cultura Mário Quintana (Andradas, 736, Centro).
No dia 13 de novembro, às 19 horas, o projeto Sarau com Ritmo: o autor é o tema, aborda Cecília Meirelles. Esse sarau poético, intercalado com apresentação musical, é feito em parceria com academias literárias e a editora Revolução Cultural, na Sala Luis Cosme da Discoteca Pública Natho Henn (4º andar da Casa de Cultura Mário Quintana).
A autora homenageada
Poetisa, professora, pedagoga e jornalista, Cecília Meireles nasceu no Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901, dedicando sua vida à carreira docente, publicando vários livros infantis e fundando, em 1934, a Biblioteca Infantil do Rio de Janeiro. A partir desse ano, ensinou Literatura Brasileira em Portugal (Lisboa e Coimbra) e, em 1936, foi nomeada para a Universidade Federal do Rio de Janeiro, recém-fundada. Entre os vários livros de poesia publicados após 1939, têm-se: Vaga Música (1942), Mar Absoluto e Outros Poemas (1945), Retrato Natural (1949), Romanceiro da Inconfidência (1953), Metal Rosicler (1960), Poemas Escritos na Índia (1962), Solombra (1963) e Ou Isto ou Aquilo (temática infantil, 1964).
Escreveu também em prosa, dedicando-se a assuntos pedagógicos e folclóricos. Produziu ainda em prosa lírica, com temas versando sobre sua infância, suas viagens e crônicas circunstanciais. Algumas de suas obras em prosa: Giroflê, Giroflá (1956), Escolha seu Sonho (1964) e Inéditos (crônicas, 1968). Bastante reconhecida, Cecília Meireles faleceu em 1964. Casou-se duas vezes e deixou três filhas.