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Corsan realiza balanço das suas ações no Estado

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O diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), Dieter Wartchow, concedeu, na manhã de hoje(13), na sede da Companhia, em Porto Alegre, entrevista coletiva à imprensa sobre as ações do Governo do Estado no setor do saneamento ambiental nos últimos quatro anos. Para Wartchow, a reestruturação da Companhia nos últimos quatro anos trouxe resultados positivos, como a colocação da estatal entre as dez melhores empresas do País em recuperação econômica (Revista Exame/junho 2000) e quarto lugar no índice de retorno do investimento obtido em 2001 (Revista Exame/julho 2002). A recuperação econômica da empresa é uma realidade. Depois de dez anos conseguimos produzir um balanço econômico-financeiro que nos permitiu transferir para a sociedade os ganhos de produtividade, disse Wartchow. Em 2001, a Corsan apresentou saldo positivo de R$ 7,1 milhões e para o final deste ano a meta é atingir um balanço positivo de R$ 15 milhões. Destacou que foi possível transformar os resultados de uma estatal que, em 1998, apresentava um saldo negativo de R$ 53,6 milhões para uma empresa púlbica com balanço positivo, através de estratégias associadas à austeridade como por exemplo a informatização dos sistemas de gerenciamento que passaram a controlar a receita, a despesa e o orçamento da Companhia e a emissão instantânea das contas de água o que permitiu a economia de R$ 200 mil/mês. Além disso, a instalação de 700 mil hidrômetros, a renovação da frota com a aquisição de 328 veículos e o programa de racionalização de energia elétrica - que permitiu a economia de R$ 1 milhão por mês -, são exemplos de ações que ajudaram na recuperação da Corsan. Tudo isso permite afirmar que não haverá necessidade de reajustes na tarifa de água em 2003, desde que a Corsan continue a ser bem gerenciada, falou Wartchow. Empresa saneada Wartchow colocou que o futuro governo receberá a Corsan saneada em 2003. Vamos entregar a Companhia com R$ 60 milhões em caixa, 200 mil hidrômetros em estoque para serem colocados, nenhuma demanda histórica de abastecimento de água pendente, 100% de água tratada e fluoretada nos 324 municípios atendidos pela Empresa, geração de 25 mil empregos, investimento de R$ 220 milhões e pagamento de R$ 720 milhões em dívidas, afirmou Wartchow. Na opinião de Wartchow, a Corsan deve continuar sob o domínio público. Somente a empresa pública busca a efetiva universalização do atendimento, mesmo onde isso não é rentável pois trata-se de uma questão social, concluiu o presidente.
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