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Emergência da Fepam constata falta de oxigênio no rio Gravataí

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Técnicos do Serviço de Emergência Ambiental (Seamb) e do Laboratório da Fepam realizaram nesta quarta-feira (21) medições do nível de oxigênio, de condutividade e do pH no rio Gravataí. A ação desenvolveu-se após a constatação de que peixes nadavam nas margens do rio na terça-feira (20) em busca de oxigênio, no trecho compreendido entre o clube Albatroz e sua foz, nas imediações do arroio das Garças. Embora não tenha ocorrido mortandade de peixes, os técnicos da Fepam, após análise do material coletado, constataram que a redução no nível de oxigênio do rio ocorreu em função de despejo de carga orgânica, oriunda de esgoto doméstico sem prévio tratamento, lançado no local pelos municípios de Gravataí, Cachoeirnha, Alvorada, Canoas e Porto Alegre (Zona Norte). O índice de condutividade baixo nos locais medido pela Fepam, variando de 107,5 a 115,3 OHMS por centímetro, indica pouca eletricidade no rio, causada pelo baixo nível de oxigênio, em função da alta carga orgânica despejada no rio. Conforme os técnicos da Fepam, a solução para o problema reside no tratamento do esgoto doméstico pelos municípios. As chuvas dos últimos dias e a pouca vazão do rio contribuíram para a redução do nível de oxigênio. Não está descartada mortandade de peixes.
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