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Entidades elaboram projeto para caprinocultura

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Para estimular a produção de caprinos no Rio Grande do Sul, a Fepagro (Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária), Emater/RS-Ascar, Banrisul, Farsul, Senar e representantes da cadeia produtiva estão negociando o lançamento de uma iniciativa direcionada aos interessados em investir no segmento. Hoje (03) à tarde, na sede da fundação em Porto Alegre, o grupo de entidades já definiu a primeira etapa, que será a instalação de um projeto-piloto em São Lourenço do Sul, onde serão envolvidos 50 criadores. A meta é alcançar a produção de 1000 matrizes, que terão acesso desde as tecnologias e a assistência técnica necessária até o crédito rural. Capaz de suportar períodos de estiagem melhor do que outros animais, os caprinos têm capacidade para atingir elevada fertilidade, com fêmeas que podem gerar até três crias por ano. Outra vantagem apontada pelos especialistas é o aumento da competitividade dessa carne no mercado devido as suas características saudáveis. A carne de cabra possui um índice de gordura menor do que a de frango, ao mesmo tempo em que oferece grande quantidade de proteína. O alimento também tem menos calorias do que as carnes bovina, ovina e suína. Atualmente, o Brasil importa cerca de 50% da carne de caprinos para abastecer o mercado interno, cuja demanda está crescendo. O rebanho nacional é medido em conjunto com o de ovinos, que no total atingiu, em 2005, 25,8 milhões de cabeças, segundo dados do Anuário da Pecuária Brasileira, realizado pelo Instituto FNP. Mas apenas 1,9% dos animais são produzidos na região sul do país A maior parte, 93%, está no Nordeste. O Sudeste tem 2,4% do efetivo nacional; o Norte, 1,4%; e o Centro-oeste, 1%.
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