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Escola do Lami é referência para comunidade com oficinas o ano todo

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Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Heitor Villa Lobos, no bairro Lami, em Porto Alegre, não se fala em férias. Todos os sábados do ano, inclusive janeiro e fevereiro, acontecem oficinas de de jardinagem, culinária, leitura, informática e recreação.
Escola do Lami é referência para comunidade com oficinas o ano todo

Na Escola Estadual de Ensino Fundamental Heitor Villa Lobos, no bairro Lami, em Porto Alegre, não se fala em férias. Todos os sábados do ano, inclusive janeiro e fevereiro, acontecem oficinas de de jardinagem, culinária, leitura, informática e recreação. Alunos e comunidade escolar podem participar das atividades que fazem parte do programa Escola Aberta do Ministério da Educação (MEC) que incentiva a abertura, nos finais de semana, de escolas públicas com o objetivo de qualificar a educação e desenvolver uma cultura de paz.

As oficinas opcionais na Heitor Villa Lobos reúnem, a cada final de semana, cerca de 100 pessoas, entre alunos, ex-alunos, pais, mães e moradores do bairro. Referência na comunidade distante do centro da Capital (em torno de 30 quilômetros), as oficinas são aguardadas com ansiedade, com espera na porta.

A definição do investimento é feita em reunião com o Círculo de Pais e Mestres (CPM) e a confiança dos pais na instituição é marcante. Longe do centro e com opções de lazer restritas a escola do extremo sul de Porto Alegre torna-se o principal local de convívio e descontração na região.

As roseiras e os véus de noiva, além da horta, todo ano recebem a atenção do oficineiro, Seu Antenor, que organiza a oficina de jardinagem. A grama do pátio e da cancha também são cuidadas pelas meninas, principal público da atividade. Mesmo sem internet, uma realidade possível na região somente por meio da conexão 3G e com dificuldades, a oficina de informática trabalha jogos no computador e produção de currículos.

Os pequenos se divertem na pracinha, novinha em folha para a recreação. O reforço escolar é feito na oficina de leituração, que conta com apoio para matemática e leitura, além do acesso à biblioteca. Percebemos diferença na aprovação desde que iniciamos a oficina, em especial dos alunos do final do ensino fundamental, comemora a diretora Regina Pacheco. O lanche da tarde fica garantido pela equipe de culinária, que lista os itens do cardápio com antecedência e é formada por pessoas da comunidade escolar.

Regina nota que os estudantes passaram a ser mais participativos ao longo do tempo em que o programa existe na Villa Lobos, desde 2004. A coordenadora de Programas e Projetos Especiais da Seduc, Rozane Dalsasso, confirma a informação: nas escolas integrantes do programa há aumento do sentimento de pertencimento e participação da comunidade escolar além da redução nos índices de violência e melhora no cuidado com o patrimônio público.

Texto: Raissa de Deus Genro
Edição: Redação Secom

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