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Estado registra queda expressiva na criminalidade e se destaca em ranking nacional de segurança

Desempenho positivo dos principais indicadores de criminalidade é reflexo das ações do governo na segurança pública

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Segurança Pública ao centro, logo abaixo de um ícone que representa um distintivo policial. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O Rio Grande do Sul apresentou reduções expressivas nos índices de criminalidade em 2024. A segurança pública é uma das prioridades do governador Eduardo Leite e as diversas ações para reduzir a ocorrência de crimes refletiram na queda desses números de acordo com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025. Um dos destaques principais ficou por conta do roubo de cargas, que teve a segunda maior queda percentual no país, de -54,7%, ficando atrás apenas da Paraíba, que apresentou redução de -55,7%.

O número de casos de roubo a cargas passou de 86, em 2023, para 39 em 2024, fazendo o Estado passar da 16ª para a 5ª posição no ranking nacional ao considerar a taxa por 100 mil habitantes. O desempenho do Rio Grande do Sul no combate a esse tipo de crime foi superior ao do Brasil e a da região Sul. Em relação ao país, o Estado teve resultado 3,8 vezes superior, além de ficar 19,03 pontos percentuais acima da média da região Sul.

RS teve a maior queda em roubos a pedestre do país em 2024

No total de ocorrências de roubo, o Rio Grande do Sul também liderou em termos percentuais, com uma queda de 36,3%. A segunda maior redução foi observada no roubo a pedestres, que caiu 45,9%, passando de 22.232 registros em 2023 para 12.039 em 2024, o equivalente a 107,2 ocorrências para cada 100 mil habitantes. Este indicador é considerado um dos mais sensíveis para a percepção de segurança da população.

Menor taxa de roubo de celulares do país

Desempenho positivo ocorreu, também, com relação à diminuição de furto de celulares. O Estado teve a menor taxa do Brasil, com 27,9 casos a cada 100 mil habitantes, representando uma queda de 14,2% em relação ao ano anterior. A incidência passou de 123,9 para 106,2 ocorrências por 100 mil habitantes, mesmo com o Rio Grande do Sul sendo o sexto Estado mais populoso do país.

Já nos roubos de celulares, a região aparece em segundo lugar no ranking nacional, com 134,1 casos por 100 mil habitantes, ficando atrás apenas da Paraíba, com 126,8. Em relação a 2023, houve redução de 13,7%. O Estado também se destacou nas quedas dos números absolutos de aparelhos furtados (-19,8%) e roubados (-35,2%), ocupando, respectivamente, a segunda e terceira posições nesses indicadores.

Número de mortes violentas intencionais é a menor desde 2012

Outro dado relevante é a diminuição no número de mortes violentas intencionais, que englobam homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. O Estado reduziu a taxa de 22,3 para 15 casos por 100 mil habitantes entre 2018 e 2024. Apenas no último ano, a queda foi de quase 15%, de 1.982 casos, em 2023, para 1.687 em 2024. Com isso, o Rio Grande do Sul ocupa agora a 4ª colocação entre os Estados com menores taxas nesse tipo de crime. Essa é a menor taxa no Rio Grande do Sul em toda a série histórica informada pelo Anuário, iniciada em 2012.

RS tem a terceira menor taxa de roubos e furtos de veículos     

Também foi significativa a queda nos índices de roubos e furtos de veículos, com redução de 28,7% nas ocorrências. Foram 8.916 casos registrados em 2024 contra 12.149 em 2023, a segunda maior queda do país, atrás apenas do Acre. A taxa gaúcha ficou em 107,3 ocorrências por 100 mil habitantes, a terceira menor do Brasil e 61% inferior à média nacional, que ficou em 278.

Ações contra o feminicídios são referência 

A proteção às mulheres também foi um dos destaques do anuário. De acordo com a publicação, o Rio Grande do Sul registrou a quinta menor taxa de feminicídios do país em 2024, com 1,2 óbito para cada 100 mil mulheres. O número de homicídios de mulheres caiu 15,4% em comparação a 2023. Além disso, o Estado concedeu 51.312 Medidas Protetivas de Urgência (MPUs), ficando atrás apenas de São Paulo, que contabilizou 97.326 concessões. 

Os avanços podem ser atribuídos à consolidação de um plano de Estado voltado ao cidadão, com foco em ações integradas de prevenção e repressão. O Programa RS Seguro, por exemplo, promove a atuação conjunta das forças de segurança e investe na gestão por resultados, uso de inteligência e tecnologias, além de políticas públicas orientadas por evidências. 

Entre as medidas adotadas pelo governo estadual estão a maior presença da Brigada Militar nas ruas, a aquisição de novas viaturas e equipamentos de comunicação, o reforço no efetivo policial e a realização de operações permanentes. 

Os dados positivos evidenciam que o Rio Grande do Sul vive uma nova realidade na área da segurança pública. A redução consistente nos principais indicadores de criminalidade reforça a importância da continuidade de políticas estruturadas, da modernização das forças de segurança e da articulação entre governo, instituições e sociedade civil. O desafio agora é manter os resultados e garantir que a sensação de segurança também acompanhe os números.

Texto: Thales Moreira/Secom
Edição: Secom

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