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Estado segue sem casos da subvariante Éris da covid-19

Centro Estadual de Vigilância em Saúde permanece monitorando a situação

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Saúde ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma mulher com um estetoscópio pendurado no pescoço e atrás dela, à esquerda e à direita, dois contornos representando pessoas com estetoscópio pendurado em volta do pescoço. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O Rio Grande do Sul segue sem nenhum caso registrado da EG.5, subvariante da covid-19 também conhecida como Éris. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria da Saúde (SES) permanece monitorando a situação por meio da vigilância genômica em todo o Estado.  

Especialistas têm alertado para um possível aumento no número de casos de covid-19 no Brasil nos próximos meses, como ocorreu em mais de 50 países, com a chegada da Éris. Altamente contagiosa, a subvariante se dissemina mais rapidamente do que a variante Ômicron (da qual se origina), sem, no entanto, levar a casos mais graves. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica-a como "variante de interesse".

No momento, o cenário da covid-19 no Estado é estável. Entre 28 e 29 de agosto, foram registrados 36 novos casos em todo o Rio Grande do Sul, sem nenhum óbito confirmado. No total, há 472 casos em acompanhamento. "O Estado tem uma vigilância genômica ativa e bastante robusta", afirma a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), Roberta Vanacor.

As análises genômicas são realizadas a partir de amostras genéticas obtidas em hospitalizações, casos graves, óbitos e monitoramento de síndrome gripal, avaliadas em conjunto com dados clínicos e epidemiológicos. As informações são compartilhadas com as diferentes instâncias da gestão da saúde no Estado e subsidiam as decisões sobre as medidas de controle do vírus.

Roberta ressalta que a melhor proteção em relação à Éris é a vacina contra a covid-19. Segundo o Painel de Acompanhamento Vacinal da SES, 2,1 milhões de habitantes do RS estão com a quarta dose em atraso; no caso da terceira, o número chega a 2,9 milhões de pessoas. Entre a população vacinável, a partir dos 3 anos de idade, 42% ainda não estão com o esquema vacinal completo.

"A vacina continua tendo um papel fundamental na redução de casos graves e mortes pela doença. E, no caso desta nova variante, a vacina bivalente, disponível para quem tem mais de 18 anos, é a que oferece maior proteção. É preciso se vacinar e não esquecer a dose de reforço recomendada para cada faixa etária", reforça Roberta. 

Texto: Ascom SES
Edição: Felipe Borges/Secom

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