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Estado usa a conscientização para combater o uso de drogas

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Uma geração com acesso à internet e informada, mas que não conhece limites. Esse é o perfil que a Brigada Militar encontra quando busca conscientizar jovens sobre a dependência química em escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul. Sem cura, o uso de
Estado usa a conscientização para combater o uso de drogas

Uma geração com acesso à internet e informada, mas que não conhece limites. Esse é o perfil que a Brigada Militar encontra quando busca conscientizar jovens sobre a dependência química em escolas da rede estadual do Rio Grande do Sul. Sem cura, o uso de entorpecentes tornou-se uma questão de saúde pública e de escolha. Depois de experimentar, o vício é iminente e dificilmente poderá ser curado. A abstinência é a única forma de reduzir os danos causados pela drogadição em famílias, na segurança pública e na sociedade. Somente em abril, 4,3 mil estudantes tiveram acesso a informações sobre o tema por meio da BM.

Com 3 mil alunos, o Colégio Estadual Protásio Alves, em Porto Alegre, teve 90% de seus estudantes conscientizados sobre o uso das drogas. Auxiliamos os jovens a escolher o caminho para trilhar na vida, afirma o palestrante, major Alexandre Thomaz, que é neuropsicólogo e psicanalista clínico. Se conseguir reduzir o número de usuários, a Brigada Militar acredita que também diminuirá a rede de tráfico. A dependência química precisa ser tratada. Os estudantes saem das palestras mais informados, para mudar o conceito da drogadição, e com nível de conhecimento e percepção melhor, diz.

Politizado, Wagner Chaves, 18 anos, acha que a sociedade começou a discutir muito tardiamente a drogadição, especialmente pelo crack. Ele destaca que o mal atingiu todas as classes sociais, inclusive a alta. Estamos em um nível drástico, comenta. Hoje, saio da palestra com um conhecimento maior e vou repassá-los, até mesmo para meus futuros filhos, completa o jovem, que mora no bairro Lomba do Pinheiro, na Capital. Para a estudante Tatiane Morais de Souza, 17, os jovens têm uma falsa impressão de que as drogas solucionam seus problemas. Tenho certeza de que a droga não é boa e não leva a nada, acredita.
Texto: Guilherme Flach / Palácio Piratini

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