Exames apontam pH alterado em um de 13 lotes de achocolatado analisados
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O Centro Estadual da Vigilância em Saúde (CEVS) informa que, até o momento, o Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) já examinou 23 amostras, em caixas de 200 ml, do achocolatado da marca Toddynho. Apenas um lote teve confirmado um pH impróprio para o consumo humano.
Em relação aos demais lotes, aguarda-se o laudo da inspeção realizada na indústria produtora pela Vigilância Sanitária de São Paulo e pronunciamento da Anvisa para próximos os encaminhamentos. Até lá, a Vigilância Sanitária mantém a interdição cautelar de todos os lotes do produto no comércio distribuidor e varejista do Estado. Foram notificadas, até esta quinta-feira, 32 ocorrências suspeitas de intoxicação desse tipo em doze municípios gaúchos.
Das análises realizadas, evidencia-se a existência de um lote (L4 32), com data de validade 19/02/2012, apresentando resultado de análise do pH insatisfatório (13,3 - alcalino), considerado um índice muito alto para um alimento e compatível com as alterações clínicas relatadas pelos pacientes. Os demais lotes analisados estão com o pH considerado satisfatório, de acordo com a legislação vigente.
Notificações por município:
Cachoeirinha - 01 caso
Canoas - 02 casos
Caxias do Sul - 03 casos
Chiapetta - 1 caso
Erechim - 2 casos
General Câmara - 1 caso
Gravataí - 6 casos
Passo Fundo - 1 caso
Porto Alegre - 10 casos
Rio Pardo - 1 caso
São Leopoldo - 2 casos
Taquari - 2 casos
Orientações à população
Não consumir achocolatado da marca Toddynho, de qualquer lote.
Caso tenha ingerido o produto, de qualquer lote e tenha apresentado sintomas como os até agora relatados (sensação de ardência, irritação e/ou lesões na mucosa da boca) siga as seguintes orientações:
1. Procure atendimento médico;
2. Contate imediatamente a Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de seu município ou o Disque-Vigilância do CEVS, através do fone 150;
3. Mantenha o produto na embalagem original, fora do alcance de crianças e, se aberto, em refrigeração;
4. Caso possua unidades fechadas do produto em seu poder, mantenha-o guardado até novas orientações da vigilância.
Texto: Assessoria de Imprensa
Edição: Redação Secom (51) 3210-4305