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Governador participa de reunião sobre estiagem em Florianópolis amanhã

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O governador do Estado, Olívio Dutra, e o secretário da Agricultura e Abastecimento, Ângelo Menegat, participam, amanhã (12), às 18h, em Florianópolis, Santa Catarina, de audiência pública para discutir problemas relativos à estiagem. O ato acontece no auditório da Epagri. Também participam da audiência representantes do governo federal (Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretaria da Reforma Agrária e Secretaria da Agricultura Familiar), do governo de Santa Catarina, de instituições financeiras (Banrisul, Besc e Banco do Brasil), associações de prefeitos e movimentos sociais - Fetag/Contag, Fetraf/Sul e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Os governos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina apresentarão um diagnóstico da situação decorrente da estiagem em cada Estado e as ações desenvolvidas para enfrentar o problema. Nos últimos quatro anos, o RS passou por três secas, que trouxeram prejuízos principalmente para a agricultura. A estiagem mais recente - safra 2001/2002 - atingiu 229 municípios gaúchos, que tiveram situação de emergência decretada devido, principalmente, às perdas ocorridas nas plantações de milho, soja e feijão e na produção de leite. As regiões mais afetadas foram Médio Alto Uruguai, Fronteira Noroeste, Fronteira Oeste, Missões, Vale do Rio Pardo, Noroeste Colonial e Produção. Através de ações preventivas, emergenciais e de recuperação econômica dos municípios atingidos, o Governo do Estado investiu, desde 1999, cerca de R$ 170 milhões para combater a seca. Os recursos beneficiaram aproximadamente 940 mil famílias de todo o RS. A pauta de reivindicações que será apresentada ao governo federal inclui a liberação de crédito emergencial, no valor de R$ 28 milhões, retido desde 1999; e o reforço da pauta dos movimentos sociais, que estão pleiteando a anistia dos valores do Pronaf referentes ao custeio da safra 2001/2002 - no RS são cerca de 80 mil contratos, em média R$ 2 mil cada, perfazendo um total de R$ 160 milhões - e um seguro-renda para os agricultores atingidos, no valor de um salário mínimo, a ser pago durante um ano.
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