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Governo apresenta projeto de rastreabilidade bovina e destaca sustentabilidade da pecuária do RS na COP30

Painel promovido pela Secretaria da Agricultura ocorreu nesta sexta-feira (14), em Belém, no Pará

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Uma foto em plano médio de quatro homens sentados em cadeiras brancas em um palco de conferência, participando de um painel de discussão focado em tecnologia agrícola.

Da esquerda para a direita:

O primeiro homem (de camisa branca, blazer escuro, jeans e botas marrons) segura um microfone e gesticula enquanto fala.

O segundo homem (de camisa social azul-clara, óculos e jeans) está atento, com as mãos sobre as pernas.

O terceiro homem (de camisa branca e jeans) está sentado de forma relaxada, segurando um microfone.

O quarto homem (de camisa social branca e calças cáqui) está sentado com as pernas cruzadas.

Atrás dos palestrantes, duas grandes telas verticais (painéis de LED ou projeções) exibem o logotipo do IICA ("Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura") e bandeiras de vários países. Um monitor preto horizontal está no chão, em frente aos palestrantes. A direita, a lateral de uma mulher em primeiro plano, sentada na audiência, é visível.
Projeto-piloto busca antecipar prazos do plano nacional e garantir posição estratégica para a carne gaúcha - Foto: Igor de Almeida/Ascom Sema

Atualmente em fase de projeto-piloto no Rio Grande do Sul, o sistema de rastreabilidade de bovinos e bubalinos configura-se como uma ferramenta estratégica para a promoção de um modelo de desenvolvimento sustentável, aliando conservação e produção, especialmente no bioma Pampa. Proposto pelo governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), o painel sobre o tema foi realizado nesta sexta-feira (14/11) durante a COP30, em Belém (PA), no espaço montado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (Iica) na Agrizone.

O secretário-adjunto da Agricultura, Márcio Madalena destacou que o Rio Grande do Sul é o único Estado que tem o bioma Pampa. “A pecuária é praticada com uma simbiose perfeita neste bioma: não há devastação, nem degradação da vegetação para a produção pecuária. Ela funciona de maneira muito equilibrada, com uma forma muito particular e característica de sustentabilidade ambiental.”

Madalena também apresentou o andamento do projeto-piloto de rastreabilidade bovina que a Seapi está conduzindo no Estado, com vistas a antecipar os prazos do Plano Nacional de Rastreabilidade no Rio Grande do Sul. “O plano nacional prevê a conclusão da implementação até 2032, mas estamos trabalhando ao máximo para antecipar esse prazo. Com todos os diferenciais que nós temos de qualidade e status sanitário, com a rastreabilidade implementada a pleno, teremos certamente um posicionamento extremamente estratégico no mercado para a carne gaúcha”, pontuou.

O vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Domingos Velho Lopes, participou do painel como representante do setor produtivo. “Falamos sobre a sustentabilidade da pecuária gaúcha, em especial no bioma Pampa, com todos os seus compromissos e resultados, valorizando o produtor e também mostrando os novos caminhos das rotas de descarbonização, da pesquisa e da rastreabilidade ”, avaliou.

Para o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, a rastreabilidade bovina se apresenta como uma tecnologia que contribui para o equilíbrio entre conservação ambiental e produção de alimentos de origem animal saudáveis. “Acredito que foi um marco muito importante nessa parceria com a Seapi, ao demonstrar como o processo de rastreabilidade que o Rio Grande do Sul está se adiantando em controlar todo o seu rebanho, evidencia não apenas a qualidade do produto final, que já é reconhecida, mas também toda a segurança e a qualidade do processo”, concluiu.

Texto: Ascom Seapi
Edição: Secom

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