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Instalada delegacia para reprimir crimes contra equipamentos de energia e comunicações

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Um ato solene marcou a instalação da Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Delegados nesta terça-feira (14/02). A nova unidade da Polícia Civil, que já está em funcionamento na Rua Marquês do Pombal, número 162, em Porto Alegre, tem o objetivo de combater as quadrilhas responsáveis por roubos de fios e cabos das red es elétricas e de comunicações. O órgão é o resultado de convênio entre a Secretaria da Justiça e da Segurança (SJS) com as empresas concessionárias, responsáveis pelo custo material da delegacia, incluindo o aluguel do prédio, veículos e equipamentos. O Estado fornece os recursos humanos. Participam do convênio com a SJS a CEEE, a Brasiltelecom, a AES Sul e a RGE. O secretário-substituto da Justiça e da Segurança, Omar Amorim, destacou a importância das parcerias com as empresas privadas, já que significa a participação da sociedade nas questões de segurança, conforme reza a Constituição Federal. Amorim ressaltou que a cooperação não significa, de modo nenhum, a privatização do serviço público, uma vez que o órgão atenderá a toda a comunidade. Falando em nome das concessionárias, o presidente da CEEE, Antonio Carlos Brites Jaques, manifestou a satisfação de participar de uma parceria fundamental entre a administração pública e a empresa privada. Elogiando a capacitação técnica da Polícia Civil gaúcha, o presidente da CEEE disse esperar que a Delegacia Especializada possibilite não só identificar aqueles que furtam os fios e cabos dos serviços de energia elétrica e telefonia, mas, principalmente, aos receptadores. Ele enfatizou também que o combate a este delito vai favorecer a toda comunidade, uma vez que os furtos acabam afetando o valor das tarifas. O diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), ao qual é vinculada a delegacia especializada, delegado Ranolfo Vieira Júnior, considerou a instalação da Delegacia um marco histórico na Polícia Civil. “Este tipo de compartilhamento entre o Estado e as empresas privadas na área da segurança já vem ocorrendo no Centro do país, mas é algo inédito no Rio Grande do Sul”, ressaltou.
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