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Kiwi é alternativa para agricultores da Serra

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Considerada uma cultura promissora no Rio Grande do Sul, o kiwi é tema de uma tarde de campo entre produtores rurais, agrônomos e estudantes na serra gaúcha. A atividade vai proporcionar troca de informações e experiências sobre as variedades recomendadas para o plantio, a adubação necessária, os tratamentos contra doenças que podem atingir a cultura, técnicas de conservação depois da colheita e as perspectivas de mercado. O encontro vai acontecer na segunda-feira (4), a partir das 14h30min, na Fepagro Serra (Rodovia RST 470, quilômetro 170,8), centro da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária em Veranópolis. O cultivo do kiwi no Estado vem aumentando cerca de 25%, nos últimos três anos. A razão é que muitos produtores de uva têm migrado para a cultura atraídos pela possibilidade de melhorar sua renda. O fruto está se valorizando no mercado devido ao aumento no mundo ao mesmo tempo em que os países considerados os produtores tradicionais - Itália, Nova Zelândia e o Chile - não terem condições que continuar aumentando sua área. Por isso, os especialistas acreditam que o momento é favorável para a realização de investimentos na região Sul do Brasil, onde o clima frio é considerado ideal para o desenvolvimento. Atualmente, Rio Grande do Sul e Santa Catarina são responsáveis por 80% da produção nacional, que já alcançou a marca de 6,5 mil toneladas por ano. Entretanto, o Brasil ainda é um importador, precisando comprar metade do que o mercado interno consome. Outro aspecto que vem incentivando o aumento de produção é que o kiwi é relativamente rústico, exigindo menos tratamentos do que outras frutas. No entanto, apesar da manutenção ao longo do tempo ser mais barata, a instalação inicial de um pomar sai mais caro do que de outras culturas. Os técnicos destacam ainda que os agricultores interessados em produzir a fruta devem estar atentos ao comprar as mudas. Elas devem ser adquiridas em viveiristas idôneos para garantir a compra de material sem contaminação por microorganismos causadores de doenças. Caso contrário, os agricultores podem investir no plantio por um bom período e se surpreender com perdas provocadas por moléstias que só revelam os sintomas em estágios mais avançados do crescimento do planta, desperdiçando os recursos aplicados. Ao todo, o evento contará com a participação de seis palestrantes: Paulo Simonetto, João Caetano Fioravanço, Gervásio Silvestrin, João Bernardi, Jorge Pinho Dias e Valírio Passini. As inscrições são gratuitas e mais informações podem ser obtidas pelo telefone (54) 447. 1244.
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