O governador Eduardo Leite participou, nesta quarta-feira (3/12), do encerramento do Fórum de Competitividade RS na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. O evento reuniu lideranças empresariais e gestores públicos para debater inovação, infraestrutura e estratégias de desenvolvimento. Os titulares das secretarias de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp, e de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, também participaram do encontro.

Ao apresentar o painel “Rio Grande do Sul do Futuro: Transformação, Reconstrução e Desenvolvimento”, Leite destacou que a agenda de reformas estruturais iniciada em seu governo foi determinante para reverter a crise fiscal do Estado, permitindo a recuperação de sua capacidade de investimento.

“O Rio Grande do Sul enfrentou anos de salários atrasados, dívidas com o governo federal, déficits na saúde e impostos elevados – cenário que exigiu a adoção de medidas como reformas administrativa e previdenciária, teto de gastos, concessões e adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. Agora, o Estado alcançou o maior pacote de investimentos da história recente, com forte expansão em infraestrutura, segurança pública, inovação e saúde”, frisou. “Somente em rodovias, o Estado investiu R$ 4,7 bilhões entre 2019 e 2025, além de outros R$ 2,8 bilhões projetados até 2027, abrangendo melhorias viárias, acessos municipais e ligações regionais.”

Entre os indicadores exibidos, o governador ressaltou a melhoria consistente no desempenho gaúcho no Ranking CLP 2025, que posicionou o RS como o quinto Estado mais competitivo do país, com avanços expressivos em oito pilares, especialmente eficiência da máquina pública, inovação e segurança. “Esse resultado mostra que o Rio Grande do Sul se recuperou, mas acima de tudo, que a nossa gestão reorganizou as contas, modernizou os serviços e criou um ambiente onde a inovação e a segurança dão base para o desenvolvimento econômico sustentável”, afirmou.

Um Estado mais seguro

A segurança também teve destaque na fala do governador, que apresentou os resultados do Programa RS Seguro. Entre 2019 e 2026, os investimentos chegam a quase R$ 4 bilhões, o que se reflete na queda dos indicadores. Em 2024, o RS registrou uma queda de 48% nos crimes violentos letais intencionais e de 78% nas vítimas de latrocínio, além de reduções superiores a 80% em roubos de carga, comércio e veículos.

Leite classificou os números como determinantes para o ambiente de atração de investimentos e o fortalecimento da competitividade regional. “Os bons resultados atraem empresas, ampliam a confiança econômica e dão previsibilidade para quem investe e gera emprego no Estado”, disse.

Retomada econômica e ambiente de investimentos

No campo econômico, o governador enfatizou que a retomada já é realidade e que o Rio Grande do Sul atraiu R$ 100 bilhões em novos investimentos somente em 2024, incluindo ampliações industriais, implantação de novos projetos e abertura recorde de empresas. 

Segundo Leite, essa movimentação é fruto de medidas de simplificação e de uma política que estimula setores estratégicos – como semicondutores, agronegócio, automotivo, papel e celulose, turismo e energias de transição. “A reconstrução não é apenas fiscal: é também econômica e social. Estamos criando bases sólidas para o Rio Grande do Sul competir em cadeias globais de valor”, afirmou.

Confiança, continuidade e inovação

Ao encerrar o encontro, Leite reforçou que a competitividade gaúcha depende de continuidade institucional, previsibilidade e ambiente favorável à inovação.

“O Rio Grande do Sul está diferente. Nosso Estado conseguiu avançar em todas as áreas e se reconstruir após eventos extremos e crises econômicas. Mas isso só foi possível porque mantivemos disciplina fiscal, investimento público bem direcionado e parceria com o setor privado. É isso que nos move: garantir que o Rio Grande do Sul seja um lugar onde investir vale a pena, onde as pessoas tenham oportunidades e onde as próximas gerações encontrem um Estado mais forte, mais moderno e mais preparado para competir no Brasil e no mundo”, salientou o governador.

_{Texto: Sue Gotardo/Secom
Edição: Secom}