O seminário Formação de Agentes Públicos para Uso da Linguagem Inclusiva, iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e Rede Escola de Governo, acontece durante esta quarta-feira (02), na sede da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos.

Durante a abertura, a diretora de Educação e Formação da FDRH, Necca Steffen, salientou que é preciso fazer o uso prático da linguagem inclusiva. "Queremos ter mais visibilidade, queremos aparecer. A mulher precisa ser citada e reconhecida. Não nos sentimos mais incluídas no 'todos'", enfatizou.

O evento tem como objetivo promover a linguagem inclusiva e plural e dar visibilidade às mulheres no discurso falado e escrito. A secretária de Políticas para as Mulheres, Ariane Leitão, salientou a importância de criar a cultura da linguagem não sexista nos espaços institucionais e nos espaços de poder do Estado. "Não nos damos conta de quantas vezes não citamos o gênero. É preciso fazer com que nossa gestão reflita a partir de atividades que colaborem com a construção e consolidação de ações afirmativas", observou. 

Durante a manhã, a coordenadora do Centro de Referência Estadual, Maria do Carmo Bitencourt, conduziu a mesa composta pela doutoranda em Ciências Políticas, pesquisadora sobre mulher e gênero e representante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher/RS, Terezinha Vergo, e pela doutora em linguística aplicada Mariléia Sell. Terezinha enfatizou a necessidade de tirar a mulher da invisibilidade: "É preciso dar luz às mulheres também na linguagem".

À tarde, acontecem oficinas voltadas às assessorias de comunicação, assessorias administrativas e chefia de gabinete dos órgãos e secretarias do Estado, conduzidas pela doutora em Comunicação, Sátira Machado, pela mestranda em Educação, Vanessa Gil, e pela licenciada em Letras e literatura da Língua Portuguesa, Telassim Levandowski.

Texto: Daiane Evangelista
Foto: Beto Rodrigues
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305