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Mapa hidrogeológico facilita ações preventivas a estiagens e controle do uso da águas no Estado

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20060116164346pd0601161430-31a.jpg - Foto: Paulo Dias / Palácio Piratini
O governador em exercício, Antonio Hohlfeldt, participou, hoje (16), do lançamento do mapa hidrogeológico do Estado. O documento fornecerá orientação técnica para utilização dos mananciais hídricos subterrâneos, além de facilitar o controle dessa utilização. O documento foi elaborado pelo Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria do Meio Ambiente e pela Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM), órgão ligado à Agência Nacional de Águas, que investiram R$ 1,5 milhão no projeto. O estudo mobilizou 18 profissionais ao longo de dois anos. O governador em exercício informou que, a partir do mapa, haverá um trabalho conjunto das secretarias do Meio Ambiente, das Obras Públicas e Saneamento, da Agricultura e Abastecimento e da Coordenação e Planejamento para elaborar um plano diretor para o uso da água no Estado. De acordo com Hohlfeldt, o levantamento realizado também possibilita o controle do uso indevido dos mananciais de água no Estado. Com o mapa pode-se fazer o acompanhamento dos mananciais e detectar o que está sendo usado à revelia, declarou o governador em exercício. O secretário do Meio Ambiente, Mauro Sparta, destacou que o mapa servirá de base para as ações de prevenção a estiagens. O mapa aponta, por exemplo, as regiões onde o Governo do Estado pode investir em perfuração de poços artesianos e em açudes e aquelas em que é melhor recorrer a cisternas e outros meios de armazenamento da água da chuva, afirmou Sparta. O controle rigoroso sobre a utilização da água potável é uma dos ações do Governo do Estado para enfrentar uma eventual estiagem. Uma das providências foi firmar acordo com os produtores de arroz nas proximidades das bacias dos rios Gravataí, Sinos, Santa Maria, Vacacaí e da lagoa da Mangueira, estabelecendo o bombeamento em sistema de rodízio, em dias intercalados. Além disso, em menos de três anos, o Governo do Estado investiu mais de R$ 20 milhões em perfuração de poços artesianos, construção de açudes e ampliação de redes de água. Somados a esses esforços, no mês passado foi lançado o Programa Estadual de Captação e Manejo de Água da Chuva, que prevê a construção de cisternas com financiamento do Banrisul, além da construção de microbarragens e de sistemas de infiltração. O mapa hidrogeológico permitiu o cadastramento de 7.692 poços tubulares na região de afloramento do Aqüífero Guarani, do Centro até a Fronteira Oeste, e na planície costeira do Rio Grande do Sul. Com apresentação em uma escala de 1:750.000, o mapa estará disponível em cópias impressas e em CD para órgãos públicos e privados, universidades e prefeituras interessadas. O acesso ao modelo estático também será possível pelos sites da Secretaria do Meio Ambiente (www.sema.rs.gov.br) e da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (www.cprm.gov.br). Estiveram presentes à cerimônia os secretários de Obras Públicas e Saneamento, Frederico Antunes, e do Gabinete de Reforma Agrária e Cooperativismo, Vulmar Leite, o presidente da Fepam, Cláudio Dilda, os diretores-presidentes da Agência Nacional de Águas, representando o Ministério do Meio Ambiente, José Machado, e da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Agamenon Sérgio Lucas Dantas, e o secretário nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, representando o Ministério de Minas e Energia, Cláudio Scliar.
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