O Memorial do Rio Grande do Sul apresenta exposição de longa duração, a Linha do Tempo da História do Rio Grande do Sul, com visitação livre ou por meio de mediação do setor de Ação Educativa. São 36 painéis temáticos organizados cronologicamente, que contam a trajetória política, social e cultural do estado através de textos, ilustrações e mapas, de acordo com pesquisa da historiadora Cláudia Wasserman. O objetivo é mostrar a diversidade do povo, seus costumes e os momentos significativos da história.

O recurso linha do tempo, aliado à orientação didático-pedagógica das atividades, fazem do Memorial do RS um local de público diversificado. O agendamento para grupos e escolas pode ser efetivado em memorial.acaoeducativa@gmail.com, com horários disponíveis entre terça e sexta-feira, das 10h às 17h. A entrada é franca.

Sobre a Linha do Tempo

A exposição está disponível ao público há 17 anos e cumpre uma função social. Com uma proposta museográfica simples, atinge diferentes públicos. A estratégia é consagrada em museus de todo o mundo, e, na América Latina, tem exemplos de referência no Chile, México e Argentina, assim como em outros estados do Brasil. Desde sua inauguração, em 2000, o Memorial do RS consolidou seu público a partir da Linha do Tempo.

O historiador do Memorial do RS, Fabio de Oliveira Sosa, ressalta que entre as possibilidades de compreensão das funções e ações dos museus (e dos memoriais como instituições museológicas), está o entendimento de que devem preservar, pesquisar e comunicar. Nesse sentido, a Linha do Tempo, “comunica para a sociedade o que somos enquanto instituição, além de forjar nossa identidade e atribuir sentido aos setores, programas e ações da casa”, esclareceu.

O historiador ressaltou que esse projeto continua único, já que não existem outras propostas expositivas que abarquem ao mesmo tempo essa dimensão temporal - começando com os primeiros vestígios de ocupação humana no território do Rio Grande do Sul - e os componentes temáticos, cujos conteúdos trazem política e cultura, personalidades e polêmicas, aspectos identitários e traumas coletivos, diretos humanos e democracia.

As visitações acontecem entre terça e sexta-feira, das 10h às 17h. / Divulgação Memorial do RS

Texto: Mariângela Machado/Ascom Memorial do RS
Edição: Sílvia Lago/Secom