Modelo de gestão do Estado é elogiado durante assinatura de contrato com o Bird
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Na cerimônia de assinatura do contrato de financiamento de US$ 1,1 bilhão do Banco Mundial (Bird) ao governo do Estado, o diretor da instituição para o Brasil, John Briscoe, manifestou sua satisfação com o acordo firmado com o Rio Grande do Sul. Afinal de contas, se a governadora Yeda Crusius não tivesse liderado com tanta coragem e tanta visão, esta operação nunca tería acontecido, afirmou, sob aplausos.
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, reconheceu o pioneirismo do Rio Grande do Sul na operação de reestruturação de sua dívida extralimite a partir do financiamento internacional. Esta é a primeira operação que estamos fazendo no país, enfatizou. Entre as metas fiscais estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o Estado destacou-se, por exemplo, no alcance do maior superávit primário dos últimos 37 anos, chegando a R$ 954 milhões em 2007 - 122% acima do exigido pela STN para dar sinal verde à operação.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também não economizou elogios à gestão da governadora Yeda Crusius nas contas públicas do Estado. Ela está fazendo um excelente trabalho de saneamento, reduziu gastos, aumentou receitas e está na rota da auto-sustentabilidade, afirmou.
Conforme o ministro, o Rio Grande do Sul está se tornando tão vigoroso quanto esteve no passado. Não há reclamação de nenhum setor, disse, ao elogiar o fato de a agricultura e a indústria estarem crescendo. O que se fez no Rio Grande do Sul está seguindo rigorosamente os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal , completou.
Um vídeo mostrando resultados de um ano e meio de gestão e do ajuste fiscal foi apresentado durante a cerimônia. Foram destacados, por exemplo, o corte pela metade do déficit e a projeção para o zeramento em 2009. Nesse período de tempo, o Banrisul dobrou de tamanho e o RS cresceu 7%, enquanto a taxa do Brasil foi de 5,4%. O Estado economizou R$ 327 milhões no ano passado e conseguiu fazer mais com menos, investindo em energia, recuperação de rodovias e saneamento, com projetos para todas as regiões gaúchas. Outro fator apontado é a projeção de captação de mais de R$ 30 bilhões em investimentos de empresas nacionais e multinacionais nos próximos anos - o que significará mais empregos e desenvolvimento.