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No Dia Mundial do Meio Ambiente, governo reforça compromisso com a sustentabilidade e a proteção dos ecossistemas

Estado possui mais de 90 projetos ambientais no portfólio de atuação por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Meio Ambiente Infraestrutura ao centro, logo abaixo de um ícone formado por uma imagem do globo terrestre envolvido por um galho de planta com duas folhas em uma das ponta e na parte superior do globo. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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Nesta quinta-feira (5/6), data em que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, o governo do Estado reafirma o seu compromisso com a preservação dos recursos naturais, a promoção da sustentabilidade e a construção de um futuro mais equilibrado para as próximas gerações. “Mais do que uma data simbólica, o Dia do Meio Ambiente é um chamado à ação, e o governo, por meio da sua Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), tem respondido com políticas públicas concretas, projetos inovadores e parcerias que colocam o meio ambiente no centro do desenvolvimento sustentável do Estado”, afirmou o governador Eduardo Leite.

Nos últimos anos, o Rio Grande do Sul apresentou uma importante redução do desmatamento. Segundo o último relatório do Map Biomas, divulgado no mês de maio, o bioma Pampa, que no Brasil é exclusivo do Estado, registrou uma queda de 42% no desmatamento entre 2023 e 2024.

No mesmo período no bioma Mata Atlântica, o relatório aponta estabilidade. Os resultados levantados neste ecossistema foram influenciados pelos eventos meteorológicos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio do ano passado. Caso esses fatos não tivessem ocorrido, segundo o relatório, o bioma teria registrado uma redução de pelo menos 20% na área afetada em relação ao ano anterior.

Os bons resultados são fruto de um conjunto de políticas públicas coordenadas pela Sema que, desde 2019, sob a gestão de Eduardo Leite, vem executando projetos robustos de proteção e uso sustentável dos recursos naturais. Um levantamento recente realizado pelas equipes técnicas da Sema e da Casa Civil, mapeou mais de 90 projetos ambientais no portfólio de atuação da secretaria.

Há um campo com um grupo de pessoas em círculo.
Bons resultados sobre a redução do desmatamento são fruto de um conjunto de políticas públicas coordenadas pelo governo - Foto: Divulgação/Fetag

Um dos projetos é o Recuperação de Biomas, que já autorizou o repasse de R$ 12,4 milhões nos últimos oito anos em Reposição Florestal Obrigatória (RFO), objetivando a conservação de campos nativos nos dois ecossistemas do Estado. Outro projeto de RFO é realizado dentro de aldeias indígenas, com o objetivo de recuperar áreas por meio da conservação da biodiversidade, restauração ecológica e reflorestamento. O investimento chega a R$ 4 milhões desde 2019.

“A pauta ambiental é ampla e está conectada com vários elementos cujo equilíbrio leva à sustentabilidade. Por meio do fortalecimento da educação ambiental, da gestão responsável dos recursos hídricos e da preservação da biodiversidade, a secretaria busca garantir que o desenvolvimento não concorra com a proteção ambiental, mas que seja um aliado”, garantiu a titular da Sema, Marjorie Kauffmann.

Na terça-feira (3/6), o governo assinou um novo decreto que regulamenta aspectos fundamentais para a conservação, proteção, recuperação e uso sustentável do bioma. Além de políticas públicas, o aprimoramento do licenciamento ambiental e da fiscalização dá o suporte para coibir irregularidades nos nossos ecossistemas. Trabalho que é realizado pela vinculada da Sema, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que tem 35 anos de atuação. A instituição tem investido fortemente no monitoramento ambiental, com o uso de tecnologias como imagens de satélite e plataformas de dados geoespaciais.

Mudanças climáticas

As ações de mitigação, redução, adaptação e resiliência climática também estão no centro das ações da Sema. Por meio do Proclima 2050, atua de forma consistente em programas e projetos transversais. Só em 2025 já foram empenhados R$ 1,1 milhão para a implementação da Conformidade Climática, política pública que prevê o inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e um roteiro de ações para orientar a redução, mitigação e compensação das emissões de GEE nos processos produtivos.

Valorizando a ciência, pesquisadores participam do processo na produção de dados científicos sobre emissões e remoções de GEE em sistemas produtivos primários do RS, para subsidiar políticas públicas de mitigação e adaptação climática. O recurso empenhado foi de R$ 15 milhões, em uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).

Outro caminho para a mitigação está em um conjunto de estratégias para a descarbonização do Estado, lançado na segunda-feira (2/6), junto com um edital histórico de R$ 100 milhões atrair indústrias e projetos voltados à cadeia produtiva do hidrogênio verde (H2V), um energético menos poluente.

O Roadmap Climático é outra ferramenta que une os municípios, reforçando o federalismo climático. Desenvolvida pelo governo gaúcho sob a coordenação da Sema, a plataforma mapeia as ações já desenvolvidas no âmbito municipal. Os resultados servirão de subsídio para o desenvolvimento de políticas públicas locais.

“A proteção não é uma tarefa isolada, é uma responsabilidade coletiva. O governo do Estado segue comprometido em construir políticas públicas baseadas na ciência, na participação social e no respeito aos limites ecológicos. Acreditamos que o equilíbrio entre desenvolvimento e meio ambiente é possível, e que o Rio Grande do Sul é um exemplo para o Brasil e para o mundo, onde desenvolver é importante para a efetiva proteção ambiental”, finalizou Leite.

Texto: Vanessa Trindade/Ascom Sema
Edição: Secom

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