A oficina de formação de novos médicos para referência em genotipagem (MRG) se encerra nesta quinta-feira (30), em Porto Alegre. Promovida pela Secretaria da Saúde (SES), a atividade de dois dias capacita infectologistas na interpretação dos exames de genotipagem do vírus HIV. A análise do código genético do vírus permite que os médicos avaliem a melhor forma de conduzir a terapia antirretroviral em pacientes que tiveram falha no tratamento, gestantes e crianças infectadas.

Segundo a diretora de Ensino e Pesquisa do Hospital Sanatório Partenon, Maria Leticia Ikeda, a genotipagem é uma ferramenta importante na assistência aos infectados pela Aids. "A formação de novos MRGs é fundamental para dar agilidade aos resultados, qualificando a assistência aos pacientes em nível nacional", afirmou.

Participam 60 médicos infectologistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Goiás e Roraima. A oficina é organizada pelo Departamento de Ações em Saúde e pelo Hospital Sanatório Partenon, em parceria com o Departamento Nacional de IST/Aids e hepatites virais. As aulas são ministradas pelos especialistas Estevão Portela, da Fiocruz, e Simone Tenore, do Centro de Referência e Treinamento da Universidade Federal de São Paulo. 

Texto: Ascom SES
Edição: Gonçalo Valduga/Secom