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Polícia Civil desvenda suposto latrocínio ocorrido no final de semana em Canoas

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Suposto latrocínio ocorrido no final de semana é desvendado em Canoas
A Polícia Civil divulgou a solução do crime numa coletiva de imprensa nesta terça-feira - Foto: Larissa F. Beretta?/Ascom PC

A Polícia Civil, por meio da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana - Canoas (DPRM), esclareceu os fatos sobre a morte de Andressa Ellwanger Friedrich, ocorrida na madrugada do último domingo (18), no bairro Estância Velha, em Canoas. As investigações desse crime, inicialmente tratado como latrocínio, apuraram a partcipação do marido da vítima como mentor. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (20).

O suspeito teria acertado com um terceiro a quantia de R$ 10 mil pelo assassinato da esposa, por conta de diversos desentendimentos entre o casal, incluindo patrimônio. Conforme destacou o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, delegado Edilson Chagas Paim, trata-se de um crime atípico, e que choca até os policiais mais experientes pela violência e morbidez apresentada, uma vez que o pai retirou da filha o direito do convívio com a mãe.

O delegado Cristiano Alvarez, diretor da 2ª DPRM/Canoas, contou que uma força tarefa para desvendar os fatos foi montada já na madrugada de domingo. "A ação foi rápida e de forma ininterrupta para esclarecer o caso, que teve duas linhas paralelas de investigação. O trabalho incansável dos policiais e delegados foi primordial para chegarmos ao resultado", disse Alvarez.

Os delegados Thiago Bennemann, da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), e Valeriano Garcia Neto, da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos (DHD), estiveram à frente dos trabalhos de investigação e ressaltaram que desde o início os indícios levavam para outro ponto, além do roubo de veículo. Os elementos presentes não indicavam essa hipótese. "O modus operandi soou o alerta de que não se tratava de latrocínio, e isso possibilitou a abertura de uma nova linha investigativa", contou Bennemann.

O chefe de Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, citou a importante parceria com o Poder Judiciário e o Ministério Público, que atendenram prontamente às solicitações da polícia.

Após terem as prisões preventivas decretadas, os suspeitos foram conduzidos à DFRV, onde os trabalhos estão concentrados. Eles estão sendo interrogados e novos desdobramentos poderão surgir nos próximos dias. Um terceiro suspeito é procurado pela polícia. Após os procedimentos legais, os presos serão encaminhados ao sistema penitenciário.


Texto: Larissa F. Beretta/Ascom PC
Edição: Denise Camargo/Secom 

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