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Preço médio dos alimentos tem queda em agosto no Rio Grande do Sul

Levantamento baseado em notas fiscais mostra redução da cesta em quase todas as regiões do Estado

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Receita Estadual ao centro, logo abaixo de um ícone com o desenho do mapa do Rio Grande do Sul com algumas moedas empilhadas sobre ele, uma delas está em pé e tem um cifrão desenhado dentro. No canto inferior direito do Card está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O Preço da Cesta de Alimentos (PCA) no Rio Grande do Sul, calculado pelo governo do Estado, registrou em agosto o segundo recuo consecutivo do ano, com queda de 0,75% em relação ao mês anterior. O custo da cesta, composta pelos 65 itens mais consumidos pelos gaúchos, caiu para R$ 286,65, o menor valor desde novembro de 2024. No acumulado de 2025, o índice apresenta redução de 0,29%.

O maior recuo de agosto foi observado na região do Alto da Serra do Botucaraí, que abrange municípios como Soledade e Espumoso. O preço médio da cesta caiu para R$ 286,92, queda de 2,36% em relação a julho. O segundo maior recuo ocorreu no Vale do Rio Pardo, com retração de 2,26%, fechando o mês de agosto em R$ 280,83. Com exceção da Serra, que manteve estabilidade, todas as demais regiões do Estado registraram queda no custo médio dos alimentos.

Apesar da retração de 1,41% em agosto, a região das Hortênsias continua com a cesta mais cara do Estado, com preço médio de R$ 305,15, cerca de 5% acima da média do Rio Grande do Sul. A região com preço mais em conta segue sendo o Jacuí Centro, onde a cesta custou R$ 266,67 em agosto. A diferença regional entre o maior e menor preço regional chega a quase 15%. 

Boletim de Preços Dinâmicos

Os dados estão publicados no Boletim de Preços Dinâmicos e disponíveis no Painel de Preços Dinâmicos, lançado na semana passada. Elaborado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz), por meio da Receita Estadual, o material acompanha a variação de preço no varejo dos 65 itens de consumo mais presentes na mesa dos gaúchos, com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento é elaborado em cima dos registros das notas fiscais eletrônicas do varejo, uma iniciativa alinhada ao objetivo do governo de transformar a base de dados do Estado em informações úteis para a população.

Tomate, ovo e carnes mais baratos

Entre os 12 grupos analisados, o de hortaliças teve a maior queda no preço médio, com recuo de 8,56% frente a julho. A retração foi puxada pelo tomate, que caiu 22,2%, sendo vendido a R$ 6,99 o quilo nos supermercados. A cebola também segue em queda, custando em média R$ 2,95 o quilo, declínio de 5,4% no mês.

O grupo de aves e ovos também teve forte recuo em agosto, com queda de 4,13% no preço médio. A redução foi impulsionada pela coxa de frango, custando cerca de R$ 12 o quilo, valor 7,5% menor do que em julho. O ovo de galinha seguiu em retração, com recuo de 1,26%, encontrado a uma média de R$ 11,88 o quilo.

Itens básicos da alimentação, como arroz branco e feijão preto, seguem em ritmo de queda. O valor do cereal caiu 3,90%, vendido a uma média de R$ 3,65 o quilo. Já a leguminosa teve retração de 3,64%, encontrada a uma média de R$ 5,29 o quilo. No acumulado do ano, ambos já assinalam recuo superior a 30% no preço médio.

As carnes também assinalaram redução no Estado, com queda de 0,78% em agosto. Nenhum dos cortes pesquisados teve alta no período, com destaque para a paleta com queda de 2,80% e a costela com recuo de 1,41%. A maior retração foi registrada na Fronteira Noroeste, onde a queda chegou a 3,18%.

Texto: Rodrigo Azevedo/Ascom Sefaz
Edição: Secom

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