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Projeto Reflora tem definidas as universidades parceiras e espécies nativas a serem trabalhadas

Ação do governo, em parceria com empresas e instituições, visa a recuperação após enchentes de 2024

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Cinco pessoas estão dentro de uma estufa agrícola, observando diversas mudas de plantas organizadas em bandejas sobre uma mesa longa. O ambiente é iluminado pela luz natural que entra pelas paredes e teto de plástico transparente da estufa. As pessoas estão vestidas com roupas de frio, sugerindo clima ameno ou frio. No chão, há pedrinhas espalhadas. Ao fundo, uma área externa gramada é parcialmente visível através da estrutura plástica da estufa.
Programa foi lançado em março, pelo governador Eduardo Leite e prevê a produção de, no mínimo, 6 mil mudas de árvores - Foto: Cassiane Osório

Quatro universidades gaúchas já foram definidas como parceiras do Projeto Reflora, que tem como objetivo recuperar a flora nativa do Estado afetada pelas enchentes de 2024. As instituições são a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Também foram definidas as mais de 30 espécies florestais nativas do Rio Grande do Sul que serão trabalhadas com o processo de enxertia e com florescimento precoce de novas mudas.   

Integrantes da coordenação do Projeto Reflora, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) se reuniram na quarta-feira (30/7) no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Florestal (Ceflor), em Santa Maria, para tratar dos próximos passos. Um deles, deve ser o treinamento prático das equipes das universidades para a coleta de material genético. O Ceflor é um dos locais onde as mudas serão produzidas.  

“Já alinhamos com as universidades quais são as espécies nativas dos biomas Pampa e Mata Atlântica que trabalharemos. Em agosto, passaremos para mais uma etapa do projeto, que é o treinamento teórico e prático das equipes para a coleta de DNA em campo para as mudas, enxertia e florescimento”, destacou o coordenador do projeto pela Seapi e do Plano ABC+ RS, Jackson Brilhantes 

Sobre o Reflora 

O programa, lançado em março pelo governador Eduardo Leite, prevê a produção de, no mínimo, 6 mil mudas de árvores com uso da tecnologia de resgate de DNA e indução de florescimento em espécies nativas. A iniciativa do governo é realizada por meio da Seapi e da Sema, em conjunto com a  multinacional chilena CMPC, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e diversas instituições de ensino públicas e privadas do RS. 

O projeto terá duração de três anos, tem um investimento de R$ 7,5 milhões, sendo R$ 2,86 milhões da CMPC, R$ 2,34 milhões da Embrapii e R$ 2,30 milhões de contrapartida econômica da UFV. Os recursos serão aplicados no custeio de estruturas físicas (como casas de vegetação e estruturas de fertirrigação), serviços terceirizados de coleta de propágulos vegetativos (estruturas que se desprendem de uma planta adulta e dão origem a uma nova planta), compra de insumos e bolsas de pesquisa. 

Os recursos serão aplicados no custeio de estruturas físicas (como casas de vegetação e estruturas de fertirrigação), serviços terceirizados de coleta de propágulos vegetativos (estruturas que se desprendem de uma planta adulta e dão origem a uma nova planta), compra de insumos e bolsas de pesquisa.  

Texto: Cassiane Osório/Ascom Seapi 
Edição: Secom

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