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Rigotto assina ordem de serviço para construção de usina

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O governador Germano Rigotto assina nesta quinta-feira (15), às 11h, em Veranópolis, a ordem de serviço para o início da construção da Usina Hidrelétrica Castro Alves, a partir de fevereiro. A usina faz parte do Complexo Energético Rio das Antas, que inclui a Hidrelétrica Monte Claro, já em obras, e a Hidrelétrica 14 de Julho, também a ser construída. Cada um dos três projetos trará 1,5 mil empregos diretos. Juntas, as três usinas vão aumentar a potência instalada do Rio Grande do Sul em 360 megawatts, que representam 10% da demanda atual de energia elétrica do Estado. O Rio Grande do Sul consome 17.390.391,6 MWh e gera atualmente 10.592.586,3 MWh. Para suprir a carga, importa 6.797.805,3 MWh. Rigotto define o surgimento de mais esta usina como um avanço decisivo em seu projeto de tornar o Estado não apenas auto-suficiente na produção de energia, mas também um exportador. A solenidade de assinatura da ordem de serviço terá a presença do secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, e da ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff. Antes da cerimônia, Rigotto vai sobrevoar a área do Complexo Energético, no médio curso do rio das Antas, na região nordeste do Estado, abrangendo os municípios de Bento Gonçalves, Veranópolis, Cotiporã, Nova Roma do Sul, Nova Pádua, Flores da Cunha e Antônio Prado. Depois, visitará a usina Monte Claro. O reservatório da Hidrelétrica Castro Alves ocupará uma área de 5 quilômetros quadrados, entre Nova Pádua e Nova Roma do Sul, próximo à balsa. A margem direita abrangerá os municípios de Nova Roma do Sul e Antônio Prado e a margem esquerda cruzará Nova Pádua e Flores da Cunha. A potência instalada será de 130 megawatts. É a mesma capacidade prevista para a Hidrelétrica Monte Claro, em construção na localidade de Nossa Senhora da Glória, em Veranópolis. A barragem da Monte Claro estende-se por 1,4 quilômetros quadrados, margeando pela direita os municípios de Nova Roma do Sul e Veranópolis e, pela esquerda, Bento Gonçalves. A execução das obras do complexo está a cargo da Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), produtora independente de energia, que tem como acionistas a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a CPFL - Geração de Energia S/A e a Desenvix S/A. Turismo Paralelamente à construção das três usinas, estará em andamento o Projeto Básico Ambiental, com a finalidade de compensar os eventuais impactos das obras ao meio ambiente. O programa é dividido em 27 itens, que vão tratar separadamente de aspectos como fauna, flora, clima, recursos hídricos e reflorestamento. Está incluído no projeto o incremento turístico, com apoio técnico aos municípios envolvidos, para que desenvolvam programas de atração de visitantes, e o incentivo à prática de esportes náuticos e ao surgimento de novos balneários. A construção de duas pontes, ligando as margens do rio das Antas, nas proximidades das usinas Castro Alves e 14 de Julho, também vai contribuir para o desenvolvimento do turismo. Além de proteção ecológica e infra-estrutura turística, o Projeto Básico Ambiental prevê um trabalho de preservação da memória da região e do seu patrimônio histórico, cultural, arqueológico e paisagístico.
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