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RS é o sétimo estado mais rápido para se abrir empresas no Brasil

Ranking do governo federal mostra que leva 13 horas para que uma pessoa jurídica seja formalizada no Estado

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Card em fundo cinza, no qual está escrito Desenvolvimento Econômico ao centro, logo abaixo de um ícone formado por cinco retângulos empilhados (representando papéis ou pastas) com uma seta apontando para cima na parte superior dos retângulos e um círculo com um cifrão dentro do lado direito dos retângulos. No canto inferior direito está a logomarca utilizada pela gestão 2023-2026 do governo do Rio Grande do Sul.
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O Rio Grande do Sul é o sétimo estado do Brasil em tempo necessário para se abrir uma empresa. O estudo denominado Mapa de Empresas, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados, mostrou que o Estado subiu cinco posições no ranking nacional no primeiro quadrimestre de 2023, em comparação com os quatro últimos meses de 2022.

O levantamento atual indicou que uma empresa leva 13 horas para estar ativa no território gaúcho, sete horas a menos do que o tempo total registrado no período anterior, que era de 20 horas. A média brasileira é de 30 horas. Considerando que a abertura de uma empresa tem duas etapas, para saber o tempo total necessário para que ela esteja apta a funcionar, é preciso somar as horas de trabalho despendidas em cada uma delas.

Na primeira etapa, que analisa a viabilidade, é contabilizado o tempo que o município leva para responder se atividade econômica pode ou não ser executada no endereço previsto pelo empreendedor. Nessa fase, há uma verificação se o espaço físico está de acordo com o plano diretor municipal e demais regras vigentes.

Já na segunda etapa, que corresponde ao registro, considera-se o tempo de avaliação e aprovação do contrato social apresentado pela empresa ao órgão responsável, no caso a Junta Comercial, Indústria e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (JucisRS), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

No ranking atual, são necessárias dez horas para a análise de viabilidade e três horas para o registro na JucisRS. No terceiro quadrimestre de 2022, eram gastas 15 horas na primeira etapa e cinco na segunda. No ano passado, segundo dados do Mapa de Empresas, o Rio Grande do Sul ocupou a vigésima segunda posição nos quatro primeiros meses e a vigésima terceira no segundo quadrimestre.

O resultado mais recente indica um avanço significativo do Estado no ranking, situação explicada pela presidente da JucisRS, Lauren Momback: “Com algumas oscilações, o avanço decorre da automatização da análise de viabilidade nos municípios, trabalho que a junta já vem coordenando por meio da sensibilização dos locais e das jornadas de interiorização”.

Outro ponto destacado por Lauren é o volume de trabalho da junta gaúcha, a quarta do país em número de processos. “Hoje temos uma média de mil processos por dia sendo avaliados por dez servidores. Essa é uma realidade que precisa passar por melhorias. Para isso, estamos investindo em inteligência artificial e no credenciamento de mais servidores. Essas ações devem colocar o Estado nas primeiras posições até o fim do ano”, prevê.

O titular da Sedec, Ernani Polo, destaca que essa evolução é uma consequência da modernização e da simplificação dos processos, uma prerrogativa do Estado para facilitar a vida de quem quer empreender. “Essa agilidade também reduz custos para as empresas, o que proporciona crescimento econômico. Nosso trabalho é coletivo. A JucisRS, nossa parceira e vinculada, está conseguindo melhorar os resultados e criar mais autonomia para quem quer ter seu próprio negócio”, pontuou.

O Mapa da Empresas fornece outras informações, como o perfil das empresas por porte, setor e ramo de atividade, além de recortes por estados e municípios. De janeiro a abril deste ano, foram abertas 1.331.940 empresas no Brasil. O Rio Grande do Sul é o quinto estado que mais formalizou pessoas jurídicas nos primeiros quatro meses do ano. Em números absolutos, São Paulo lidera, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Texto: Taís Teixeira/Ascom Sedec
Edição: Rodrigo Toledo França/Secom

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